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Ativistas protestam contra morte de cão no Carrefour

Neste sábado, manifestação levou ao fechamento da unidade de Osasco

9 dez 2018 - 15h26
(atualizado às 16h59)
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SOROCABA - Um grupo de ativistas e representantes de entidades de proteção aos animais fizeram uma manifestação, na manhã deste domingo, 9, em frente ao supermercado Carrefour, na rodovia D. Pedro I, em Campinas, interior de São Paulo, contra a morte da cadela 'Manchinha', acontecida na unidade de Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo. Os manifestantes estenderam faixas e levaram cartazes contra a morte do cachorro, agredido por um segurança, no último dia 30.

Ativistas levaram faixas e cartazes defronte à loja do Carrefour em Campinas
Ativistas levaram faixas e cartazes defronte à loja do Carrefour em Campinas
Foto: Maria Kiefer/ divulgação / Estadão Conteúdo

Conforme a ativista Mara Regina Kiefer, cerca de 80 pessoas participaram do ato, realizado na parte externa da loja. Ela postou as imagens em sua página na rede social Facebook. Uma faixa pedia "justiça, em nome de todos os animais". Os cartazes tinham mensagens de luto e repúdio. Um deles dizia: "somos as vozes dos animais". O supermercado permaneceu aberto durante a manifestação. A Guarda Municipal e a Polícia Militar acompanharam o protesto, mas não estimaram o público.

Neste sábado, 8, um protesto semelhante realizado no Carrefour de Osasco, onde aconteceu a morte do cachorro, levou ao fechamento da unidade.

O autor da agressão ao cãozinho foi ouvido pela Polícia Civil na quinta-feira, 6, e confirmou ter usado uma barra metálica para atingir o cachorro, mas se disse arrependido. Conforme o Centro de Zoonoses de Osasco, o cão teve hemorragia interna e morreu em decorrência da agressão. O segurança foi indiciado pelo artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, por pratica abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais. A pena prevista é de 3 meses a 1 ano de prisão, além de multa. A pena pode ser aumentada em até um terço por causa da morte do animal, mas o segurança vai responder em liberdade.

Em nota, o Carrefour reconheceu que a ação praticada pelo funcionário terceirizado foi "um erro grave" e se reuniu com diversas ONGs e ativistas para a construção de iniciativas em prol da causa animal. Informou ainda que já fez a revisão dos treinamentos de colaboradores, parceiros e prestadores de serviços e vai criar o 'Pet Day', ampliando as feiras de adoção de animais em todo o país.

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