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Avenida onde caiu viaduto pode ser liberada sábado em BH

9 jul 2014 - 16h31
(atualizado às 16h40)
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O carro ficou completamente destruído com o desabamento
O carro ficou completamente destruído com o desabamento
Foto: Cristiane Mattos / Futura Press

Autoridades municipais estudam liberar o trânsito na avenida Dom Pedro I, em Belo Horizonte, no próximo sábado, mas ainda não sabem ao certo quando será autorizada a demolição da alça do viaduto Batalha dos Guararapes que resta de pé. O viaduto desabou sobre a via, uma das mais movimentadas da capital mineira, no último dia 3, matando duas pessoas e ferindo pelo menos 23.

Segundo o coordenador da Defesa Civil municipal, coronel Alexandre Lucas, a via já está sendo concretada e recuperada, mas será preciso esperar que o asfalto seque. O buraco aberto para retida do Fiat Uno atingido pela estrutura já está sendo concretado.

“Isso tem que ser feito com muito cuidado, muito planejamento. (A liberação da pista) tem de ser feita com pressa, mas com segurança”, afirmou Lucas. Os trabalhos de demolição e remoção dos escombros da parte do viaduto que desmoronou foram concluídos ontem.

Lucas informou que os outros viadutos que integram o complexo de obras necessárias à implementação do sistema BRT (do inglês Transporte Rápido por Ônibus) estão passando por novas vistorias técnicas. Ele descartou a hipótese de danos estruturais na outra alça do Batalha dos Guararapes. “Qualquer movimentação que o viaduto tenha sofrido está dentro de uma norma de segurança e é uma questão de milímetros. Ele foi todo escorado, além da necessidade que o projeto de segurança recomendava. Podemos ficar tranquilos. O outro viaduto está em segurança.”, acrescentou Lucas.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil, a estrutura restante do viaduto só começará a ser demolida após a conclusão das perícias necessárias ao esclarecimento das causas do acidente e a elaboração de um plano de trabalho que minimize os riscos e inconvenientes para os prédios vizinhos.

“Como o viaduto fica muito perto dos prédios, a demolição da área embargada vai exigir um planejamento especial para que, durante os trabalhos, a queda de objetos não danifique as provas. E também para minimizar os impactos dentro das residências próximas, já que há risco de pedras (atingirem as casas), e o barulho e a poeira vão ficar maiores”, acrescentou Lucas. Ele informou que representantes da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) e da Construtora Cowan, responsável pela obra, reúnem-se nesta tarde e espera que o planejamento fique pronto rapidamente.

“Estamos aventando a possibilidade de distribuir protetores auriculares para a vizinhança e, se for necessário, de retirada dos moradores do bloco vizinho por uma questão de saúde. Se for preciso, levaremos essas pessoas para um hotel”, acrescentou o coronel.

Agência Brasil Agência Brasil
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