Avião da Voepass com destino a SP tem problema técnico e retorna para MG
Aeronave voltou para o Aeroporto de Ipatinga, de onde havia decolado
Um avião da Voepass com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, precisou retornar para Ipatinga (Minas Gerais) após apresentar uma “ocorrência técnica” na tarde de terça-feira, 10.
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Segundo nota da companhia aérea, o voo 2231 voltou para o Aeroporto Regional do Vale do Aço, de onde havia decolado, seguindo os procedimentos de segurança. Após passar por reparos provisórios na cidade mineira, a aeronave fez um voo sem passageiros para Congonhas, onde foi reparado e já voltou para a frota operacional.
Ainda em comunicado, a Voepass reforçou que todos os passageiros foram “atendidos dentro das normas previstas pela ANAC, na Resolução 400 --que dispõe sobre as Condições Gerais de Transporte aplicáveis aos atrasos e cancelamentos de voos”.
A empresa também destacou que segue todos os protocolos de segurança, que “atestam a conformidade de seus procedimentos e equipamentos em relação aos padrões mais elevados da aviação internacional”.
A movimentação de envio de aeronaves para manutenção é algo rotineiro em companhias aéreas do mundo todo. Por fim, a Voepass disse que “em hipótese nenhuma os aviões da empresa decolam sem estar em estrita conformidade com o que estipulam o fabricante do ATR e dos órgãos reguladores”.
Acidente com 62 mortos
No dia 9 de agosto, um avião da empresa caiu com 62 pessoas a bordo em Vinhedo, no interior de São Paulo. A aeronave transportava 58 passageiros e 4 tripulantes. Na ocasião, o avião, modelo ATR-72, tinha decolado de Cascavel, no Paraná, às 11h46, com destino ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Segundo dados preliminares divulgados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a tripulação foi alertada da condição climática propícia para forte formação de gelo e era treinada para essas condições. Em um certo momento, o copiloto chegou a declarar 'bastante gelo'. Os sistemas anti gelo foram acionados diversas vezes durante o voo, mas ainda não é possível concluir se eles, de fato, funcionaram.