Avião que caiu em Vinhedo não tentou contato com Viracopos, diz aeroporto
De acordo com terminal, não houve qualquer contato da aeronave com a Torre de Controle
O Aeroporto Internacional de Viracopos afirmou que não houve qualquer contato do avião ATR-72, que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, com o terminal. A aeronave saiu nesta sexta-feira, 9, de Cascavel, no Paraná, com destino a Guarulhos, e tinha 61 pessoas a bordo. Segundo informações da empresa Voepass Linhas Aéreas, todos faleceram no local.
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Procurada pelo Terra, por meio de assessoria, o terminal e a NAV Brasil, que responde à aeronáutica e administra a torre de Controle de Viracopos, confirmaram que o terminal não recebeu pedido de apoio emergencial dos tripulantes da aeronave ATR-72.
“Informamos que a Torre de Controle de Campinas não recebeu pedido de apoio emergencial dos tripulantes da aeronave ATR-72”, disse a Nav Brasil, em nota.
O acidente
A Voepass Linhas Aéreas, companhia aérea dona da aeronave, informou, por meio de nota, que o avião, modelo ATR-72, decolou de Cascavel, no Paraná, com destino ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O voo 2283 tinha 58 passageiros e 4 tripulantes a bordo. Conforme a Agência Nacional de Avião Civil (Anac), esse modelo de avião comporta até 68 passageiros.
Segundo os bombeiros, sete equipes foram deslocadas por volta das 13h25 para um chamado na rua João Edueta, próximo a rodovia Miguel Melhado de Campos (SP-324). Equipes da Defesa Civil e da Polícia Militar também estão no local.
O avião caiu dentro do condomínio residencial Recanto Florido. Em entrevista à TV Globo, o secretário de Segurança de Vinhedo, Osmir Cruz, disse que o avião caiu próximo de uma residência, mas nenhuma pessoa em solo teve ferimentos.
Por volta de 16h, o coronel Cassio, da Polícia Militar, chegou ao local e disse à Globo que está sendo montado um posto de comando e uma força-tarefa na região, para dar o suporte necessário às instituições envolvidas. Pelo que foi verificado até o momento, a aeronave caiu verticalmente e está totalmente destruída.
"O papel da Polícia Militar e de todas as instituições envolvidas é de primeiro entender o que aconteceu, toda a dinâmica, e verificar a possibilidade de termos sobreviventes", complementou.