Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Baía de Guanabara vira 'cemitério' de navios abandonados no Rio de Janeiro

19 set 2013 - 15h09
(atualizado às 15h11)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>T&eacute;cnicos trabalham para retirar&nbsp;um&nbsp;navio-cargueiro encalhado na Ba&iacute;a de Guanabara, no Rio de Janeiro</p>
Técnicos trabalham para retirar um navio-cargueiro encalhado na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Enquanto técnicos do Instituto de Meio Ambiente, da Petrobras Transporte (Transpetro) e da Capitania dos Portos se esforçam para desencalhar o navio Angra Star e evitar que os cerca de 150 mil litros de óleo misturado à água detectados na embarcação vazem para o mar, outras 52 carcaças de navios e barcos permanecem abandonadas na Baía de Guanabara.  Em sua maioria, apenas sucata do que costumavam ser as embarcações foram abandonadas por seus donos e formam uma espécie de cemitério náutico na baía. "Tem casos em que há só pedaços do barco, com apenas uma parte para fora do mar, às vezes nem isso. Identificamos pela localização", explica o capitão dos Portos do Rio, Fernando Cozzolino.

Depois de identificar os barcos, a Marinha procura os proprietários e, caso os donos não se pronunciem nem apresentem um plano para a retirada, eles vão a leilão. "Apesar de serem, em sua maioria, apenas carcaças, elas valem dinheiro por causa do ferro e dos outros materiais que compões os barcos", diz Cozzolino.

Das 52 embarcações identificadas por um mapeamento da Capitania dos Portos em conjunto com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, 31 permanecem na baía e outros 21 estão em processo de retirada. O plano é zerar o "cemitério" até o fim do ano. "Os navios afundados há muito tempo são passivo ambiental, perturbam a navegação, a pesca e o ambiente. Vamos retirar todos até o fim do ano", afirmou o secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc.

No entanto, não há como garantir que não existem outras embarcações naufragadas na região. "Esses foram apenas os barcos que conseguimos identificar", admitiu Cozzolino.

Por enquanto, os técnicos seguem com o processo de retirada do óleo do navio Angra Star e não há previsão para o fim da operação, segundo informações da Marinha. A Empresa Frota Oceânica e Amazônica S/A, proprietária do cargueiro, pode ser multada em até R$ 50 milhões pelo abandono do barco e potencial risco de poluição ambiental. Além do Angra, a companhia tem outra embarcação encalhada em um local raso, mas que não apresenta risco de vazamento.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade