Bala perdida atinge cabeça de recém-nascida em hospital do Recife
Bebê passa bem após bala ser encontrada ao lado da cabeça dela, na ala pediátrica
-1jy7orqt0u4hi.png "Redação Terra"){kind=small}
-1k1uiu4xpnk2q.jpg "Uma bebê recém-nascida foi atingida de raspão na cabeça por uma bala perdida dentro da ala pediátrica do Hospital Barão de Lucena")
Uma bebê recém-nascida foi atingida de raspão na cabeça por uma bala perdida dentro da ala pediátrica do Hospital Barão de Lucena, no Recife, Pernambuco. Ela estava internada no quinto andar da unidade de saúde, apenas quatro horas depois de nascer, quando a família levou o susto. O caso aconteceu neste domingo, 26.
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O pai da menina, Luís Guedes, relatou em entrevista à TV Globo que o tiro veio da janela, momento em que pôde ser ouvido um barulho. No entanto, as pessoas só notaram algo estranho após o choro forte da filha.
"Ela estava dormindo, e, de repente, a gente escutou aquele estalo abafado. E eu escutei minha filha chorando muito alto, corri para pegar ela e, quando olhei, ao lado da cabecinha dela estava a bala", disse.
-1iyfgs7rzkbc2.jpg "Bala foi recolhida pelo pai da bebê e levada para policiais")
O pai contou que ficou muito desesperado quando viu que se tratava de um projétil de arma de fogo, e só depois percebeu que a bala havia passado de raspão na cabeça da filha, deixando um machucado.
A família procurou ajuda dos policiais militares que atuam no hospital, para que vissem a bala. A área foi isolada e as outras mães que estavam nos leitos daquele quarto foram transferidas.
A bebê foi atendida por uma médica neonatologista na mesma noite, passou por exames e está bem.
Luís, o pai, afirmou que não procurou a delegacia porque não conhece o Recife, e não saberia retornar ao hospital. No entanto, ele alegou que irá fazer um boletim de ocorrência em sua cidade natal, Escada (PE).
"Eu quero que investiguem. Minha filha poderia ter morrido com a bala perdida", disse à TV Globo.
O Terra procurou a Polícia Civil de Pernambuco para um posicionamento, mas não houve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.
