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BH: protesto contra construtora de viaduto reúne 30 pessoas

Construtora foi responsável por viaduto que desabou nesta semana; cem policiais acompanharam o protesto

5 jul 2014 - 16h55
(atualizado às 17h03)
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<p>Participantes também protestaram contra obras da Copa do Mundo que causaram acidentes</p>
Participantes também protestaram contra obras da Copa do Mundo que causaram acidentes
Foto: Ney Rubens / Terra

Cerca de 30 pessoas, entre estudantes e integrantes de movimentos sociais, fizeram uma manifestação na tarde deste sábado em frente à sede da Construtora Cowan, no bairro Liberdade, região da Pampulha, em Belo Horizonte.

A empresa é a responsável pela construção do viaduto Batalha dos Guararapes, que desabou na última quinta-feira matando duas pessoas e ferindo outras 23. O evento foi marcado pelo Facebook e teve a confirmação de presença de mais de 1,1 mil pessoas das quase 16 mil convidadas.

<p>Protestantes ficaram em frente à sede da construtora Cowan, responsável pelas obras do viaduto Batalha dos Guararapes</p>
Protestantes ficaram em frente à sede da construtora Cowan, responsável pelas obras do viaduto Batalha dos Guararapes
Foto: Ney Rubens / Terra

Os manifestantes afixaram na grade que cerca a empresa faixas e cartazes com frases de protesto contra os acidentes na construção civil e nas obras da Copa do Mundo realizadas no Brasil. Eles ainda gritaram palavras de ordem contra a empreiteira e contra a Prefeitura de Belo Horizonte, responsável pela fiscalização da obra. Integrantes da Liga Operária distribuíram ainda um jornal com textos e fotos com reportagens da tragédia na avenida Pedro I.

Pelo menos cem policiais do Batalhão Copa acompanharam nas proximidades a manifestação. A maioria ficou de prontidão dentro de dois ônibus a 100 metros da portaria principal da Cowan. O restante ficou em viaturas dentro do pátio da construtora e fazendo rondas no entorno.

<p>Pelo menos cem policiais acompanharam a manifestação dentro de ônibus nas proximidades</p>
Pelo menos cem policiais acompanharam a manifestação dentro de ônibus nas proximidades
Foto: Ney Rubens / Terra

Não houve conflito, mas o grande efetivo policial irritou os manifestantes: “um absurdo esse tanto de policiais para proteger uma empresa privada, particular,” reclamou Gérson Lima, representante da Liga Operária, movimento ligado ao Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil em Belo Horizonte.

Fonte: Terra
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