Bombeiros retomam buscas por vítimas em Capitólio
Equipes de resgate voltaram a procurar por desaparecidos às 5h deste domingo
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e demais equipes de resgate retomaram às 5h deste domingo, 9, as buscas por desaparecidos do acidente em Capitólio. Segundo a corporação, duas vítimas seguem desaparecidas. Até o momento, oito corpos já foram localizados e encaminhados para o IML para exames de identificação.
Atualizações oficiais sobre a Operação em Capitólio.
Os mergulhadores estão na água realizando as atividades de buscas.
Hoje foi encontrado mais um corpo.
Atualização:
Óbitos: 8
Desaparecidos: 2 pic.twitter.com/Je7LDZC5bq
— Bombeiros_MG (@Bombeiros_MG) January 9, 2022
De acordo com os bombeiros, 32 pessoas foram atendidas pelas equipes, sendo 27 já liberadas. Quatro pessoas seguem hospitalizadas, sem risco de morte.
As vítimas fatais estavam na mesma embarcação. As outras três lanchas afetadas não tiveram mortos, apenas feridos. Inicialmente, os bombeiros haviam divulgado que eram 20 desaparecidos, em informação que tinha como base os números coletados com agências de turismo locais. No entanto, a maior parte dessas pessoas havia sido socorrida por barcos e lanchas que estavam próximas ao incidente.
Especialistas apontam que a queda de pedras das falésias que compõem a área é bastante comum, mas o tamanho dessa rocha e a forma como caiu foi bastante surpreendente. Toda a área do lago de Furnas e suas escarpas são circundadas por grandes montanhas de pedra. Capitólio é uma cidade muito visitada por turistas de todo o país por conta das belezas naturais e o passeio pelo lago é a atração mais procurada.
Segundo os bombeiros, no local do incidente, haviam cerca de 70 a 100 pessoas no momento da queda. Horas antes do acidente, porém, a Defesa Civil do estado havia emitido um alerta para o risco de cabeça d'água na cidade e na região e havia pedido para evitar que as pessoas fossem até cachoeiras. Uma foto que circulou nas redes sociais, tirada em 2012, mostrava já uma grande rachadura na coluna de pedra que desabou.
* Com informações da Ansa