Brasil perde cinco posições no ranking de IDH da ONU
Dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Apesar de ter aumentado levemente o seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), passando de 0,761 para 0,765, o Brasil perdeu cinco posições no ranking global feito anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD/ONU). Os números divulgados nesta terça-feira, 15, são referentes a 2019 e ainda não refletem a crise provocada pela pandemia de covid-19.
O índice mede, de forma resumida, o progresso de 189 países em três indicadores: renda, educação e saúde. Atualmente, o Brasil ocupa a 84ª posição.
Em comparação com 2014, ano de referência usado pela ONU, o País caiu duas posições, mas viu o índice passar de 0,756 para 0,765. O Brasil mantém-se na categoria "Alto Desenvolvimento Humano".
A expectativa de vida teve um leve aumento, passando de 75,7 no ano anterior para 75,9 neste ano.
Na área de educação, o ranking considera que os brasileiros devem ficar 15,4 anos na escola. A realidade, no entanto, é outra. Na média, o tempo de estudo no País é de 8 anos — 0,2 a mais que no ano anterior.
O rendimento nacional bruto per capita, que mede o grau de desenvolvimento econômico de um país, foi de US$ 14.263 em 2019, uma melhora em relação ao número de 2018, de US$ 14.068.
América do Sul
O Brasil ocupa o 6º lugar no ranking do IDH dos países da América do Sul. O Chile ocupa a primeira posição, com IDH de 0.851. Em relação aos demais países do mundo, o Chile manteve o 43º lugar. A Argentina também manteve sua posição (46º). Veja o ranking do 10 melhores colocados:
- Chile - 0.851 (43º no mundo)
- Argentina - 0.845 (46º no mundo)
- Uruguai - 0.817 (55º no mundo)
- Peru - 0.777 (79º no mundo)
- Colômbia - 0.767 (83º no mundo)
- Brasil - 0.765 (84º no mundo)
- Equador - 0.759 (86º no mundo)
- Paraguai - 0.728 (103º no mundo)
- Bolívia - 0.718 (107º no mundo)
- Venezuela - 0.711 (113º no mundo)