Brasileirão, Série B, segunda divisão estadual: novos desafios para Athletico, Coritiba e Paraná Clube
Com o final dos principais campeonatos estaduais, termina também a primeira parte da temporada 2024, abrindo caminho para o Brasileirão....
Com o final dos principais campeonatos estaduais, termina também a primeira parte da temporada 2024, abrindo caminho para o Brasileirão. A principal competição do futebol brasileiro começa neste sábado (13), prometendo muito equilíbrio - apesar de um favoritismo inicial do Flamengo, com Palmeiras e Atlético-MG vindo na sequência. O Athletico, único representante do Estado na Série A, entra com objetivos altos para o campeonato.
Pela primeira vez o Athletico entra com o foco real de chegar ao título brasileiro. Internamente, é esta a conquista sonhada para coroar o centenário do clube. Mas o técnico Cuca evitou colocar essa responsabilidade no time, mesmo depois do diretor Márcio Lara falar com todas as letras que a prioridade rubro-negra é o Brasileirão. De qualquer forma, o Furacão não quer ser apenas um postulante a uma das vagas na Libertadores, e sim brigar pela taça.
Para isso, a expectativa da torcida e do treinador é que o elenco seja reforçado - tanto na 'mini-janela' deste período quanto na abertura total do mercado de transferências, em julho. Com Bento, Léo Linck, Godoy, Gamarra, Thiago Heleno, Esquivel, Fernandinho, Erick, Christian, Zapelli, Canobbio, Pablo e Mastriani, o Athletico tem uma base forte, mas precisa de mais corpo para encarar as 38 rodadas do Brasileirão. E isto a partir já deste domingo (14), às 16h, contra o Cuiabá, na Ligga Arena.
O Brasileirão do Coritiba
Para o Coritiba, ainda falta tempo para o início da Série B do Brasileirão. A Segundona só inicia no dia 19, sexta-feira da próxima semana. Eliminado na semifinal do Campeonato Paranaense, o Coxa terá ao todo 26 dias de preparação. Mas esse período longo não vem sendo de tranquilidade para o técnico Guto Ferreira e para a diretoria. Envolvidos em críticas, pressão interna e externa e até cortinas de fumaça (como a história desmentida de que a Treecorp desistira de investir nesta temporada), a cúpula alviverde está em ebulição.
Espera-se a ação do Coritiba no mercado da bola. Se Morelli, que jogou o Paranaense pelo Maringá, chega nesta terça (9), nada se fala sobre outros jogadores. O executivo recém-chegado William Thomas afirmou semana passada que o elenco é satisfatório, mas a campanha alviverde na temporada é muito ruim - em especial com a eliminação na primeira fase da Copa do Brasil. Subir para a primeira divisão é obrigação.
A jornada do Paraná Clube
Falta menos de um mês para a estreia do Paraná Clube na segunda divisão do Campeonato Paranaense. Em meio a um complicado processo para a venda da SAF, o Tricolor sabe que tudo que o futuro pode oferecer depende do acesso neste ano. O fracasso do ano passado minou o clube, que terá que passar mais anos até voltar a atingir o status de um passado recente. Com 16 jogadores já contratados, o técnico Tcheco monta o time para uma jornada que precisa ter 13 partidas, as únicas do Paraná em 2024.
Brasileirão pelo interior
O Operário planeja lutar mais uma vez pelo acesso para a primeira divisão do futebol brasileiro. Com uma base desde o ano passado e o bom trabalho de Rafael Guanaes, o Fantasma quer se unir ao Athletico na Série A. Já o Londrina, às voltas com o acerto da venda da SAF, quer fazer o "bate e volta", disputando a Série C apenas neste ano, retornando à Segundona em 2025. E Maringá, Cianorte e Cascavel entram na Série D com o sonho do acesso - o Dogão, de longe, é o mais bem preparado.