O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse neste domingo que a melhor forma de defender as reivindicações é por meio de diálogo, ao falar sobre a ocupação do plenário do Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal do Rio, por professores. Cabral não quis comentar se houve excessos da Polícia Militar durante a desocupação, na noite de ontem, conforme informaram professores. Ele disse que não viu as imagens e por isso não pode julgar o comportamento dos policiais.
"Ter a participação da população é muito importante", avaliou. "A democracia estabelece ritos e deve ser sempre, em tese, dessa maneira. Como ex-parlamentar e chefe do Poder Legislativo, (acho que) a participação da população deve ser sempre dentro do que se chama direitos e deveres, mas, se houve enfrentamento ou não, eu não sei. Não vi as imagens. Em tese, ocupar também o plenário do Poder Legislativo não é a melhor forma de se dialogar e de se acompanhar qualquer tipo de debate", disse.
O governador deu as declarações durante a inauguração das obras da Cidade da Polícia, no Jacarezinho, zona norte do Rio, que teve um investimento de R$ 170 milhões. No local funcionará um complexo destinado à investigação policial, equipado para receber 13 delegacias especializadas, além da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), de cinco órgãos da Chefia de Polícia e de uma prefeitura para cuidar da área administrativa. Segundo o governo do estado, a polícia do Rio ganhará agilidade na troca de informações entre as delegacias especializadas.
21 de setembro - Professores das redes municipal e estadual de educação votam pela continuidade da greve no setor e fazem passeata e manifestações no centro do Rio de Janeiro
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
21 de setembro - Os professores decidiram retomar a greve na manhã desta sexta-feira alegando que a prefeitura não cumpriu acordo previsto na elaboração do novo plano de cargos que foi remetido à Câmara de Vereadores
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
21 de setembro - Os protestos levaram centenas de pessoas para a frente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
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21 de setembro - Professores do Rio pedem respeito com a categoria
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21 de setembro - Durante o protesto, um boneco representando o secretário de Educação do Estado, Wilson Risolia, foi queimado
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21 de setembro - Bonecos representando o governador Sérgio Cabral (PMDB) e Eduardo Paes (PMDB) também foram levados para a manifestação
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22 de setembro - Professores das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro fazem uma manifestação na orla da zona sul da cidade
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22 de setembro - Eles iniciaram uma passeata por volta das 12h, em frente à rua onde mora o governador do Rio, Sérgio Cabral, no Leblon, e seguiram até o bairro vizinho de Ipanema
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22 de setembro - Os profissionais de educação da rede estadual estão em greve desde o dia 8 de agosto, por reivindicações como aumento salarial de 20% e melhores condições de trabalho
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22 de setembro - Os professores da rede municipal, que haviam suspendido a paralisação em 10 de setembro depois de quase um mês parados, decidiram voltar à greve em assembleia na última sexta-feira
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22 de setembro - Eles decidiram retomar a greve porque ficaram insatisfeitos com o plano de carreiras apresentado pela prefeitura à Câmara Municipal