O corpo de Isabela Severo dos Santos, 3 anos, é sepultado no cemitério Campo Grande
Foto: Antônio Luis / Futura Press
Rompimento de tubulação da Cedae causou estragos na manhã desta terça-feira na estrada do Mendanha, em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro (RJ)
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Bombeiros atuando no socorro de feridos
Foto: Daniel Ramalho / Terra
O local ficou completamene alagado após o vazamento
Foto: Ale Silva / Futura Press
Mulher é socorrida pelo Corpo de Bombeiros
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Moradores foram surpreendidos pelo rompiment de uma adutora
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Bombeiros atuaram com um bote para resgatar as vítimas, que ficaram ilhadas
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Uma criança morreu. Segundo os bombeiros, ela engoliu muita água e chegou a receber massagem cardíaca
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Outras 15 pessoas ficaram feridas
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Nove foram encaminhadas para o Hospital Rocha Faria e seis atendidas e liberadas no local
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Equipes dos quartéis de Campo Grande e do Distrito Industrial estão na região auxiliando os atingidos com botes e helicóptero
Foto: Daniel Ramalho / Terra
O jato d'água chegou a atingir 20 metros de altura e um balanço parcial da corporação informou que 16 casas foram atingidas e outras 17 desabaram
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A Defesa Civil foi acionada para avaliar o caso
Foto: Daniel Ramalho / Terra
O incidente aconteceu no início da manhã desta terça
Foto: Daniel Ramalho / Terra
A inundação segundo moradores, chegou a dois metros de altura
Foto: Daniel Ramalho / Terra
De acordo com a Cedae, a fissura onde a tubulação rompeu foi de 1,65 centímetros de diâmetro e a vazão de água chegou a seis metros cúbico por segundo
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Casas foram destruídas com a força d'água
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Animais circulam nas áreas alagadas
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Famílias contabilizam prejuízos causados pelo rompimento de tubulação
Foto: Daniel Ramalho / Terra
De acordo com o coronel Sérgio Simões, secretario estadual de Defesa Civil, o rompimento da adutora teve um efeito semelhante ao ocorrido na região serrana do Rio na tragédia de 2011
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Desabrigados ficarão em hotéis até as casas serem reconstruídas
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Muitas casas foram totalmente destruídas pela força d'água
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Carros também foram atingidos pelo incidente na zona oeste do Rio
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Em meio aos escombros era possível visualizar brinquedos, bicicletas e televisões
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Região atingida foi visitada pelo governador Cabral e pelo prefeito Paes
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Móveis e eletrodomésticos foram arrastados
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Veículo BMW também foi atingido pela água
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Prejuízos ainda não foram contabilizados
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Moradora mostra os estragos sofridos em sua casa
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Rompimento de adutora na zona oeste do Rio de Janeiro causou morte e destruição nesta terça-feira
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Casa onde a menina Isabela morava foi atingida pela água
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Animais foram resgatados dos escombros
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Moradores observam os estragos causados pelo rompimento
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Funcionários da prefeitura ajudam nos trabalhos de resgate e a contabilizar prejuízos
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Força da água foi tanta que um automóvel ficou com as rodas para cima
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Troféu ficou espalhado entre os escombros
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Moradores acompanham o resgate a pessoas ilhadas
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Bombeiros usaram helicóptero, botes e barcos durante o salvamento
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Moradores também fizeram protesto contra a situação do bairro
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Moradores recolhem o que sobrou da tragédia
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Muitos animais foram salvos após o rompimento da tubulação
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Bombeiro visualiza área atingida pela água
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Carros foram arrastados pela força da água
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Água revirou móveis e objetos de dentro das casas
Foto: Daniel Ramalho / Terra
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Depois de mudar de atitude e admitir que precisava fazer uma autocrítica sobre sua postura, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, minimizou o fato de ter sido hostilizado por moradores do bairro de Campo Grande na manhã de terça-feira, na capital fluminense. Ontem, o chefe do Executivo estadual acompanhava o resgate de moradores depois que uma adutora da Cedae arrebentou no local, destruindo casas e vitimando uma menina de 3 anos.
"Vi lá gente civilizada e respeitosa. Um, dois ou três que foram lá gritar 'Fora, Cabral!' e dizem que a comunidade me hostilizou. Respeito quem pensa assim, mas o clima lá foi de enorme respeito e credibilidade recíproca. Agora, dizer que foi a oposição que mandou alguém lá? Imagina se vou interpretar isso. Faz parte do jogo. Sou governador e estou sujeito a isso”, afirmou ele nesta quarta-feira, na reabertura do núcleo do Afroreggae na comunidade da Grota, no Complexo do Alemão.
Cabral recebeu em seu gabinete Rebeca e Fernando, pais da menina Isabela, enterrada na manhã de hoje, no cemitério de Campo Grande. "Sou pai de cinco filhos e posso imaginar o sofrimento deles nesse momento, porque enterrar um filho não é a ordem natural das coisas”, disse.
Ele confirmou que as pessoas vão ser indenizadas o mais breve possível, e que o governo não vai, como em outras ocasiões, valer-se da Justiça para protelar qualquer tipo de ajuda às pessoas afetadas. "A partir do meu governo, passamos a pagar sem ir à Justiça, quando o Estado erra e acontece a morte de um inocente. Já pagamos praticamente a todas as vítimas do Bonde de Santa Teresa. Talvez falte pagar a uma ou duas famílias", disse.
O governador afirmou que a mãe de Isabela preferiu ir para a casa de uma irmã ao invés de aceitar ficar em um hotel pago pela Cedae, e disse que o pai, apesar de separado, está dando apoio à ex-mulher. "Eles podem escolher para onde querem ir, e vão poder escolher onde vão querer morar quando as casas forem recuperadas", disse o governador, garantindo que a Cedae vai ressarcir todos os prejuízos dos moradores.