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Campinas investiga 6º caso suspeito de febre maculosa

A mulher que pode estar infectada também esteve na Fazenda Santa Margarida no dia 27 de maio

14 jun 2023 - 21h21
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O carrapato-estrela é o agente transmissor da febre maculosa
O carrapato-estrela é o agente transmissor da febre maculosa
Foto: Prefeitura de Jundiaí

A Prefeitura de Campinas, no interior de São Paulo, investiga mais um caso suspeito de febre maculosa. A notificação desta quarta-feira, 14, é o sexto registro relacionado ao atual surto da doença na região. A paciente é uma mulher, de 40 anos, moradora de Hortolândia, que também esteve na 'Feijoada do Rosa', no dia 27 de maio, na Fazenda Santa Margarida, no distrito de Joaquim Egídio.

Ela apresentou sintomas em 10 de junho, está internada em um hospital privado de Campinas e aguarda resultado do exame laboratorial.

Na manhã desta quarta-feira, a Secretaria já havia sido notificada de um quinto caso suspeito. Uma mulher de 38 anos, que frequentou evento na mesma fazenda em 3 junho e apresentou início de sintomas no dia 10. Ela foi internada em Campinas em 13 de junho e também aguarda confirmação de exames de laboratório.

Os outros quatro casos são os seguintes:

Todos eles estiveram na Fazenda Santa Margarida no dia 27 de maio. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a ocorrência configura-se como um surto de febre maculosa. O distrito de Joaquim Egídio é mapeado como área de risco para a doença.

Medidas

A Prefeitura de Campinas anunciou hoje um conjunto de medidas de enfrentamento à febre maculosa. A iniciativa é uma resposta ao surto da doença na Fazenda Santa Margarida e também amplia ações para todo o município. A região de Campinas, com o maior registro de casos no Brasil, é endêmica para a febre maculosa.

As medidas incluem: publicação de decreto com regras para estabelecimentos que realizam eventos para grandes públicos em áreas de risco; reforço nas informações para médicos e outros profissionais de saúde; vídeos educativos para ampla publicação; reforço nas ações de comunicação, informação e mobilização contra a febre maculosa nas áreas de risco e nos parques públicos; inclusão das zoonoses no Comitê de Enfrentamento das Arboviroses do município; alerta para as vigilâncias em saúde sobre pessoas que frequentaram eventos na Fazenda Santa Margarida e venham a apresentar sinais e sintomas da doença; e medidas específicas para a fazenda envolvida no surto, como exigência de um plano de contingência ambiental e de comunicação.

Com relação aos eventos na Fazenda Santa Margarida, os donos do local também estão participando de ações para realizar um plano contra a infecção por febre maculosa na fazenda. A Prefeitura também informou que os donos não serão responsabilizados pelo surto.

Fonte: Redação Terra
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