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Candidatos investigados por desvio de doações ficam inelegíveis por oito anos

Justiça Eleitoral cassou registros e impôs multas a candidatos por apropriação de doações

14 out 2024 - 11h53
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A Justiça Eleitoral de Palmares do Sul cassou o registro de um candidato a prefeito e de seu vice, declarando ambos inelegíveis por um período de oito anos e impondo multas. O julgamento ocorreu na sexta-feira, 11 de outubro, após uma ação de investigação judicial eleitoral conduzida pelo promotor de Justiça da Comarca, Leonardo Rossi.

Foto: Reprodução / Porto Alegre 24 horas

Os políticos, que não foram eleitos nas últimas eleições, foram investigados em duas operações realizadas nos dias 4 e 8 de junho pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). As operações, nomeadas Desvio 1 e Desvio 2, investigaram o desvio de doações destinadas a vítimas das enchentes na região.

O promotor Rossi destacou que as doações não passaram oficialmente pela Prefeitura, sendo que uma parte significativa foi direcionada ao candidato. As doações, em vez de ajudarem as vítimas, foram enviadas para famílias que não haviam sido afetadas e que seriam potenciais eleitores do candidato. Rossi afirmou que isso configurou apropriação indébita, peculato e associação criminosa.

Operações Desvio

Na segunda fase da operação Desvio, foram cumpridos 11 mandados de busca, focando nos dois políticos e em um familiar de um deles. A primeira operação também envolveu três investigados, incluindo o mesmo candidato a prefeito que teve seu registro cassado. As investigações ressaltam a seriedade das infrações cometidas, comprometendo a integridade do processo eleitoral na região.

Porto Alegre 24 horas
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