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Cantareira interrompe a sequência de altas e fica estável

Depois de registrar alta por seis dias consecutivos, nível do reservatório ficou em 20,2% da capacidade neste sábado

6 jun 2015 - 18h46
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Depois de registrar altas consecutivas por seis dias, o nível do Sistema Cantareira ficou estável neste sábado (6) em 20,2%, segundo a medição da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), sem levar em consideração o uso da reserva técnica (água que fica abaixo das comportas). Essa marca indica que o nível precisaria subir mais nove pontos percentuais para a reposição da água retirada dessa reserva e assim atingir a superfície do volume útil (água que fica acima das comportas).

Falta de chuvas emperra recuperação do Cantareira
Falta de chuvas emperra recuperação do Cantareira
Foto: Renato César Pereira / Futura Press

Pelo cálculo da Sabesp, que inclui o bombeamento da reserva técnica, o Cantareira opera com 15,6% de sua capacidade total, o que significa uma oferta disponível de 198,3 bilhões de litros para o abastecimento de 5,4 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo.

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O Cantareira continua sendo o manancial que tem a pior condição hídrica entre os seis sistemas administrados pela Sabesp. Nos cinco restantes, ocorreram perdas de ontem (5) para hoje em todos, e o que apresenta a escassez mais preocupante é o Alto Tietê, cujo nível caiu de 21,9% para 21,8%.

Esse manancial atende 4,5 milhões de pessoas em cidades a leste da Grande São Paulo como Arujá, Itaquaquecetuba, Poá, Ferraz de Vasconcelos e Suzano, além de parte de Guarulhos (bairros dos Pimentas e Bonsucesso) e algumas localidades da zona leste da capital paulista e do município de Mauá, que pertence ao ABC paulista.

No Sistema Guarapiranga, o nível baixou de 79,4% para 79,1%; no Alto Cotia, de 67,1% para 66,9%; no Rio Grande, de 92,4% para 92,2% e no Rio Claro, de 55,9% para 55,7%.

Cantareira só deixará volume morto com 100 dias de chuva:
Agência Brasil Agência Brasil
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