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Caso do Brigadeirão: cigana cobrava até R$ 18 mil por 'amarração do amor', diz site

Suyany Breschak está presa desde 28 de maio

6 jun 2024 - 22h07
(atualizado às 22h57)
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A cigana Suyany continua presa e Júlia está foragida
A cigana Suyany continua presa e Júlia está foragida
Foto: Reprodução/RJ2/TV Globo

Apontada como mentora do assassinato do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, Suyany Breschak cobrava até R$ 18 mil por 'amarrações do amor', segundo o g1. Cigana Esmeralda, como é conhecida, foi presa no dia 28 de maio, em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, por suspeita de envolvimento no crime do brigadeirão.

Com cerca de 700 mil seguidores na internet, ela divulgava o trabalho nas redes sociais e informava serviços e valores por meio de uma mensagem automática no WhatsApp. O Terra tentou contato com o número, mas a mensagem não foi recebida pelo destinatário.

Cigana divulgava serviços nas redes sociais
Cigana divulgava serviços nas redes sociais
Foto: Reprodução/Instagram

"Amarração amorosa: traz a pessoa te amando e respeitando tendo olhos e prazer somente contigo na cama rastejando implorando pelo seu perdão se tiver com outra pessoa. Larga da pessoa toma ódio e nojo dessa outra pessoa", diz um anúncio divulgado pela mulher. 

O contato ainda confirmava ressarcimento caso o serviço não desse resultado: "Todos os trabalhos são garantidos ou seu dinheiro de volta".

Por fim, o número indicava ainda uma tabela de valores para cada "trabalho". A Cigana promete "resultados dentro de 21 dias".

  • Enlace de 3 anos: R$ 2.200
  • União de 5 anos: R$ 4.800
  • Sete anos de amarração: R$ 5.200 
  • Amarração amorosa definitiva: R$ 18 mil

Suyany é amiga de Júlia Andrade Cathermol Pimenta, namorada e principal suspeita de ter assassinado Luiz Marcelo. A Polícia Civil do Rio de Janeiro disse que a cigana estaria com alguns bens da vítima

Segundo a cigana, Júlia tinha uma dívida de quase R$ 600 mil com ela. As duas teriam conversado após o crime, e Júlia confessou ter colocado o medicamento Dimorf no brigadeirão dado a Luiz Marcelo.

A cigana disse ainda que, após a morte do marido, Júlia levou o carro de Luiz para ela, como pagamento de parte da dívida. No carro, estavam vários objetos pessoais dele, como computador e armas legalizadas.

Relembre o caso do 'Brigadeirão'

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, que teria sido envenenado pela própria namorada, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, que está foragida. O caso aconteceu no último dia 17, quando os dois foram vistos pela câmera de segurança do elevador do prédio onde ele morava, no Engenho de Dentro.

Segundo a investigação, nas imagens, o empresário aparece segurando um prato com um brigadeirão. A suspeita é que Júlia já tivesse envenenado o doce para matar o companheiro. Luiz Marcelo foi encontrado morto, em estado avançado de decomposição, após vizinhos sentirem um forte cheiro vindo do apartamento, e acionarem as autoridades.

O laudo da necrópsia não aponta a causa da morte, mas indica uma pequena quantidade de líquido achocolatado no sistema digestivo da vítima. Também foi identificado um analgésico forte na cena do crime. Foi apurado que Júlia, 9 dias antes das imagens do elevador, foi até uma farmácia e pediu o medicamento de uso controlado.

Desde o último dia 20, a polícia apura a causa da morte do empresário. Júlia, namorada de Luiz, teria cometido o crime para ficar com bens e dinheiro da vítima. As autoridades acreditam que ela passou todo o fim de semana no apartamento com o corpo do namorado.

Fonte: Redação Terra
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