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Cerca de 50 profissionais participam de ato pela liberdade de imprensa em SP

Categoria protesta contra a violência vivida durante os protestos pela redução das passagens

16 jun 2013 - 15h35
(atualizado às 15h35)
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Repórteres-fotográficos reclamam da falta de segurança para exercer a profissão
Repórteres-fotográficos reclamam da falta de segurança para exercer a profissão
Foto: Fernando Borges / Terra

Aproximadamente 50 profissionais de imprensa, na sua maioria, repórteres fotográficos, se reuniram na manhã deste domingo na escadaria da catedral da Sé para protestar contra a violência vivida pela categoria durante os protestos pela redução das passagens de ônibus em São Paulo na última semana.

O Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo (SJSP) divulgou na tarde de sexta-feira uma lista, ainda parcial, de repórteres e profissionais da imprensa que foram feridos e detidos enquanto cobriam a manifestação. Segundo o balanço, dois repórteres foram presos e 12 agredidos por policiais.

De acordo com o sindicato da categoria, foram presos “arbitrariamente” na quinta-feira o repórter Piero Locatelli, de Carta Capital, e Fernando Borges, do Terra. Ainda de acordo com o sindicato, 12 jornalistas foram vítimas de violência policial, mas “o número de vítimas, certamente, deve ser bem maior”.

Segundo levantamento do sindicato, Vagner Magalhães, do Terra, Fernando Mellis, do R7, Gisele Brito, da Rede Brasil Atual, Leandro Morais, do UOL, e Fabio Braga, Marlene Bergamo, Félix Lima, Ana Krepp, Rodrigo Machado e Giuliana Vallone - que levou um tiro de bala de borracha no olho e precisou ser internada no hospital Sírio Libanês -, da Folha de S. Paulo, além de Henrique Beirange e André Américo, do jornal Metro.

O fotógrafo Sérgio Silva, da agência Futura Press, foi atingido no olho esquerdo por um tiro de bala de borracha disparado pela Polícia Militar. Ele tem poucas chances de recuperar a visão. Segundo a mulher dele, a jornalista Kátia Passos, "o caso dele é bastante grave". "Os médicos acham que, mesmo se fizesse agora uma cirurgia, pode até piorar a pequena acuidade visual que ele ainda tem. Mas a chance de ele recuperar (a visão) é mínima", disse ela na sexta-feira.

Fonte: Terra
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