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SP tem 20 mortes devido às chuvas; há 5 desaparecidos

12 mar 2016 - 16h05
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Chuva provoca alagamento na cidade de Itapevi, na Grande São Paulo, na manhã desta sexta-feira (11)
Chuva provoca alagamento na cidade de Itapevi, na Grande São Paulo, na manhã desta sexta-feira (11)
Foto: Marcos Bezerra/Futura Press

As chuvas registradas entre a noite de quinta-feira (10) e a madrugada de sexta no Estado de São Paulo atingiu 23 municípios e o número de mortos chegou a 20, de acordo com dados atualizados pelo Corpo de Bombeiros na manhã deste sábado.

A vítima encontrada mais recentemente foi na madrugada deste sábado. Um homem sofreu parada cardíaca quando tentava atravessar um ponto de alagamento no município de Franco da Rocha. A região central da cidade permanece inundada.

Cinco pessoas continuam desaparecidas no município de Mairiporã, na Grande São Paulo, onde as buscas continuam. A prefeitura informou que nove famílias permanecem abrigadas em um ginásio de esportes. O bairro Parque Náutico continua em situação de risco.

A maior parte dos mortos foi vítima de soterramento causado por deslizamento de terra na região metropolitana da capital paulista, sendo oito no município de Francisco Morato, cinco em Mairiporã e dois em Itapevi. Uma pessoa morreu afogada em Guarulhos e outra em Cajamar. No interior do Estado, 2 pessoas morreram afogadas em Itatiba.

Na zona oeste da capital, o transbordamento de um canal do rio Pinheiros provocou alagamento na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, o maior posto de abastecimento da América Latina, provocando a perda de 200 toneladas de alimentos.

A previsão da meteorologia é de que poderá chover no estado de São Paulo nas próximas horas.

Dilma visita áreas atingidas

A presidente Dilma Rousseff afirmou neste sábado (12) ter ficado impressionada com a situação das famílias atingidas pelas chuvas entre as últimas quinta (10) e sexta-feiras (11) nas cidades de Franco da Rocha, Francisco da Rocha e Mairiporã, localizadas ao norte da grande São Paulo.

Pela manhã, ela sobrevoou as áreas atingidas, reuniu-se com o governador, Geraldo Alckmin, e prefeitos das cidades atingidas na Escola Superior de Bombeiros, em Franco da Rocha, e visitou o centro cultural da cidade, onde estão abrigadas 50 pessoas.

Dilma destacou o fato de a topografia da cidade ser muito íngreme, o que, por si só, deixa os moradores vulneráveis a desastres ambientais, como deslizamentos de terra. “Fiquei impressionada porque a cidade inteirinha é muito íngreme”, disse.

Segundo a presidente, os desabrigados poderão se cadastrar na terceira fase do Programa Minha Casa Minha Vida. Para essas cidades, explicou ela, estavam destinadas 1,1 mil unidades nas fases anteriores do programa, mas todas foram distribuídas ou cadastradas. Na etapa 3, o programa tem a meta de entregar três milhões de moradias até 2018.

Agência Brasil Agência Brasil
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