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Cigana presa em caso de envenenamento de empresário cobrava R$ 1 mil por ‘amarração do amor’

Suyany Breschak foi presa na última terça-feira, 28, por suspeita de ter ajudado no envenenar Luiz Marcelo Ormond com um brigadeirão

30 mai 2024 - 21h58
(atualizado às 21h58)
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Foto: Reprodução/Redes sociais

A cigana Suyany Breschak, presa por envolvimento na morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, se apresenta como Cigana Esmeralda nas redes sociais. Por lá, além de reunir milhares de seguidores, também anunciava fazer ‘amarração do amor’ e, segundo informações da CNN, cobrava R$ 1 mil por trabalhos espirituais do tipo.

“Faço todos os trabalhos espirituais: amarração amorosa, casamento espiritual, cartas, búzios e tarô, limpeza espiritual, abertura de caminhos e pacto de prosperidade”, chegou a dizer a mulher, em uma postagem.

No Instagram, ela reúne mais de 300 mil seguidores. Em outras redes sociais, Suyany tem é ainda mais conhecida. No Kwai, 5,2 milhões de usuários acompanham seus conteúdos, e no TikTok, 3,2 milhões.

Ela foi presa na última terça-feira, 28, em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, por suspeita de ter participado do envenenamento de Luiz Marcelo.

Suyany é amiga de Júlia Andrade Cathermol Pimenta, namorada e principal suspeita de ter assassinado Luiz Marcelo. A Polícia Civil do Rio de Janeiro disse que a cigana estaria com alguns bens da vítima, enquanto Júlia está foragida.

Relembre o caso

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, que teria sido envenenado pela própria namorada, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, que está foragida. O caso aconteceu no último dia 17, quando os dois foram vistos pela câmera de segurança do elevador do prédio onde ele morava, no Engenho de Dentro.

Segundo a investigação, nas imagens, o empresário aparece segurando um prato com um brigadeirão. A suspeita é que Júlia já tivesse envenenado o doce para matar o companheiro. Luiz Marcelo foi encontrado morto, em estado avançado de decomposição, após vizinhos sentirem um forte cheiro vindo do apartamento, e acionarem as autoridades.

O laudo da necrópsia não aponta a causa da morte, mas indica uma pequena quantidade de líquido achocolatado no sistema digestivo da vítima. Também foi identificado um analgésico forte na cena do crime. Foi apurado que Júlia, 9 dias antes das imagens do elevador, foi até uma farmácia e pediu o medicamento de uso controlado.

Desde o último dia 20, a polícia apura a causa da morte do empresário. Júlia, namorada de Luiz, teria cometido o crime para ficar com bens e dinheiro da vítima. As autoridades acreditam que ela passou todo o fim de semana no apartamento com o corpo do namorado.

Fonte: Redação Terra
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