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Clarinha, paciente em coma há 24 anos, morre em hospital no Espírito Santo

Mulher foi atropelada em 2000, no centro de Vitória (ES), mas chegou ao hospital sem documentos e nunca foi identificada

15 mar 2024 - 10h57
(atualizado às 11h57)
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Resumo
Clarinha, uma mulher que foi atropelada em 2000 e encontrada sem registro oficial, morreu na noite de quinta-feira, 14. Ela ficou internada em coma por 24 anos no Hospital da Polícia Militar, em Vitória (ES).
Clarinha, paciente em coma há 24 anos, morre em hospital no Espírito Santo
Clarinha, paciente em coma há 24 anos, morre em hospital no Espírito Santo
Foto: Reprodução/TV Gazeta

Clarinha, uma mulher que foi atropelada em 2000 e encontrada sem registro oficial, morreu na noite de quinta-feira, 14. A informação foi dada pelo coronel Jorge Potratz, médico que cuidou dela, à TV Gazeta, afiliada da Rede Globo, e confirmada pelo Terra.

Segundo o médico, a paciente passou mal, teve uma broncoaspiração e faleceu. Clarinha ficou internada em coma por 24 anos no Hospital da Polícia Militar (HPM), em Vitória (ES).

A paciente recebeu o nome de Clarinha da equipe médica. Ela foi atropelada em 12 de junho de 2000, no centro de Vitória, foi socorrida por uma ambulância, mas chegou ao hospital sem documentos. O veículo que a atropelou nunca foi identificado.

Durante as mais de duas décadas, a família da paciente não foi encontrada. Após o caso dela ganhar repercussão, muitas famílias procuraram o Ministério Público, mas os resultados de exames de DNA mostraram-se incompatíveis.

"É muito triste ter esse desfecho, mas temos que lembrar que Deus tem um propósito. Em um futuro vou entender tudo isso. Tentamos tornar a vida dela, que é tão difícil, com mais dignidade. É triste esse fim [sem encontrar a família]", disse Potratz, que já se aposentou, à emissora.

Em nota ao Terra, a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) informou que o corpo de Clarinha foi encaminhado para o Departamento Médico-Legal (DML) na noite de quinta-feira. 

"A Diretoria de Saúde da PMES está realizando os contatos com os médicos que a acompanhavam e com o Ministério Público para a adoção das medidas administrativas que permitam o seu sepultamento, por se tratar de pessoa sem qualquer tipo de identificação", disse.

Fonte: Redação Terra
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