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Com greve de ônibus, prefeitura do Rio prepara contingência

8 mai 2014 - 14h30
(atualizado às 14h35)
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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, solicitou auxílio à Polícia Militar para conter possíveis episódios de violência em piquetes de rodoviários – segundo a Rio Ônibus, ao menos 325 veículos foram depredados desde o início da greve, no começo da madrugada. Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, Paes informou que a Secretaria Municipal de Transporte está preparando um plano de contingência para evitar impactos ainda maiores no retorno da população para casa no fim da tarde.

Segundo o prefeito, que solicitou que a empresas de ônibus procurem colocar 100% de sua frota na rua, a não-regularização da circulação dos coletivos pode resultar em penas contratuais e até na cassação da concessão do serviço de transporte. Ele disse ainda que cabe à Rio Ônibus, e não à prefeitura, negociar salários com a categoria.

"Os motoristas são funcionários das empresas que recebem a passagem todos os dias de todos os trabalhadores – aliás, uma passagem que foi reajustada e que, pelo que eu entendi, permitiu o reajuste aos motoristas de ônibus. Então, compete à gente cobrar das empresas que prestam esses serviços (de transporte). Mas a gente espera é que o movimento grevista o faça sem violência e sem piquete. É inadmissível que se tenha já 325 ônibus quebrados e com algum tipo de vandalismo”, afirmou.

A paralisação iniciou no primeiro minuto da quinta-feira e, segundo os grevistas, abrange 80% da categoria. Os dissidentes da categoria não aceitaram o acordo fechado entre o sindicato e a prefeitura em março, que definiu aumento de 10% e R$ 140 de cesta básica e reivindicam reajuste de 40%, auxílio alimentação de R$ 400 e o fim da dupla função de motorista – em muitas linhas, eles exercem também a função de cobrador.

Segundo a direção do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus (Sintraturb-Rio) os participantes do movimento fazem parte de uma minoria que age com fundo político. A Rio Ônibus afirmou desconhecer qualquer grupo dissidente e disse que nem teria condições de negociar, uma vez que a Justiça reconhece como representante legítimo da categoria o Sintraturb.

Fonte: Terra
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