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Com mais de 8 mil visualizações em um vídeo, facção de Pernambuco mantém canal no Youtube

A facção Trem Bala C.L.S tem dominado a região de Porto de Galinhas, área turística de Pernambuco

29 nov 2023 - 22h57
(atualizado em 30/11/2023 às 19h11)
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A facção compartilha imagens de armas com músicas exaltando a organização criminosa de fundo
A facção compartilha imagens de armas com músicas exaltando a organização criminosa de fundo
Foto: Reprodução/Youtube

A facção Trem Bala C.L.S (Comando Litoral Sul), com forte atuação no Litoral Sul de Pernambuco, mantém um canal no Youtube ativo há pelo menos 2 anos - data em que o primeiro vídeo foi postado na rede. São mais de 400 inscritos que acompanham as publicações. Em sua maioria, aparecem jovens armados, que não mostram o rosto, com músicas que exaltam a facção de fundo.

O vídeo mais assistido tem 8,8 mil visualizações e foi publicado há 1 ano. Nos comentários, jovens, que não se importam em usar foto de perfil, dão apoio à facção. "Tudo 2", escreveu um usuário.

Ao Terra, a Polícia Civil de Pernambuco informou que mantém monitoramento de todos os fatos relacionados ao tráfico de drogas no estado. Porém, "por uma questão estratégica", não pode fornecer mais detalhes.

A facção Trem Bala

O grupo criminoso é conhecido por atuar principalmente na região de Porto de Galinhas, área turística de Pernambuco. A Polícia Civil disse que está trabalhando na área de forma integrada com ações da Delegacia de Porto de Galinhas e Departamento de Repressão ao Narcotráfico (DENARC).

"A Delegacia realizou recentemente uma grande Operação de Repressão Qualificada intitulada Manguezal Vermelho, em que houve o cumprimento de 25 Mandados de Prisão e 16 Mandados de Busca e Apreensão em 22 prisões relacionadas ao tráfico de drogas na área, tendo  49 pessoas indiciadas ao final do inquérito policial, além de ter sido deflagrada a Operação Zelos com o cumprimento de 21 Mandados de Prisão", informou, em nota enviada ao Terra.

Além disso, dois líderes da facção foram presos foram do estado de Pernambuco, na Paraíba e em Sergipe.

Pelas investigações, a polícia chegou ao valor de cerca de R$ 10 milhões arrecadados pela facção no intervalo de um ano. Nesse mesmo período, de 2021 a 2022, o grupo teria gastado R$ 300 mil na aquisição de armas de fogo e R$ 114 mil em coletes e munições.

Fonte: Redação Terra
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