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Consumidores afetados pelo apagão em SP devem ser ressarcidos, diz AGU

Afirmação foi feita pelo ministro Jorge Messias nesta segunda-feira; mais de 400 mil imóveis continuavam sem energia à tarde

14 out 2024 - 16h01
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BRASÍLIA - O ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, disse nesta segunda-feira, 14, que serão tomadas medidas para ressarcir consumidores afetados pela falta de energia em São Paulo. A capital paulista está sob um apagão desde a sexta-feira, 11.

Equipes da Enel tentam restabelecer energia na rua Catão, na Lapa, zona oeste de São Paulo, neste domingo, 13.
Equipes da Enel tentam restabelecer energia na rua Catão, na Lapa, zona oeste de São Paulo, neste domingo, 13.
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

Cerca de 400 mil imóveis de cidades da Grande São Paulo continuavam sem energia elétrica na tarde desta segunda-feira, 14. Segundo a concessionária Enel, cerca de 280 mil desses endereços se encontram na capital. As demais localidades afetadas são Taboão da Serra, Cotia e São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. A empresa não dá previsão para restabelecimento total do fornecimento.

Messias falou ao lado dos ministros Paulo Pimenta (Secom) e Vinícius Carvalho (CGU), e do Secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, no Palácio do Planalto.

Damous disse que o governo fará uma reunião com o Procon de São Paulo para mapear os prejuízos e exigir ressarcimentos da Enel.

Já Carvalho afirmou que haverá auditorias para dimensionar quais foram os erros e as responsabilidades no apagão. Também declarou que a ideia é fazer uma fiscalização em São Paulo, mas que isso poderá ser estendido para outros locais se for o caso.

Moradores e entidades se mobilizam para cobrar distribuidora

O apagão que atinge diferentes municípios da Grande São Paulo desde o temporal de sexta-feira, 11, chegou ao quarto dia nesta segunda-feira. A Enel informou que equipes de outras regiões do País estão colaborando com a situação. "As equipes em campo receberam reforço do Rio de Janeiro e do Ceará e de outras distribuidoras."

Em São Paulo, entidades e moradores se mobilizam para cobrar e até mesmo processar a distribuidora de energia elétrica Enel. A falta de luz tem gerado prejuízos, sobretudo ao comércio.

No domingo, 13, o diretor-presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval de Araujo Feitosa Neto, disse que considera a reação da Enel ao apagão aquém das expectativas. Na avaliação da agência, os trabalhos de atendimento à população foram, inclusive, mais lentos do que no blecaute de novembro do ano passado, quando mais de 2 milhões de clientes também ficaram no escuro.

Falta de energia prejudica abastecimento de água

Os efeitos da falta de energia no abastecimento de água ainda persistem nesta segunda-feira. A interrupção do fornecimento de eletricidade afeta o funcionamento de estações elevatórias e boosters, equipamentos que transportam a água para locais mais altos, de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

A companhia orienta a todos os moradores o uso consciente da água em toda a região metropolitana, uma vez que o sistema de abastecimento é integrado.

Nesta segunda-feira, o impacto da falta de energia na distribuição de água ocorre em regiões de São Paulo, Cotia, Santo André, Embu das Artes, Cajamar e Mauá. / COLABOROU RENATA OKUMURA

Estadão
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