Corpo de menina desaparecida há 7 dias é encontrado dentro de poço em SP
Menina desapareceu no último dia 13, no bairro Jardim Lucélia, em São Paulo. Polícia suspeita de envolvimento de adolescente de 13 anos
O corpo de uma menina de 8 anos foi encontrado no final da tarde de quarta-feira, 20, dentro de um poço, no Jardim Lucélia, em São Paulo. Lana estava desaparecida desde o último dia 13, e a Polícia Civil acredita que ela tenha sido sequestrada antes de ser morta. O caso é investigado.
De acordo com informações da Band News, o corpo foi localizado por um morador do bairro a 500 metros de onde a menina morava. Ele acionou as autoridades, que confirmaram a identidade. Em entrevista ao Brasil Urgente, o delegado Alessandro Amorim afirmou que tudo leva a crer que ela foi morta logo após desaparecer, pois estava com a mesma roupa.
Amorim ainda escreceu a mãe da menina foi levada para a delegacia para prestar esclarecimentos. "Infelizmente agora se encerra uma investigação e inicia outra. [...] Estávamos com esperança de encontrá-la viva”, declarou.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada para fazer o resgate do corpo. Em nota ao Terra, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) informou que o caso foi registrado na 1ª Delegacia da Divisão de Homicídios do DHPP, que apura o envolvimento de um adolescente no crime.
Investigação
Ainda de acordo com a reportagem, a polícia investiga se Lana teria sido vendida por R$ 100 a um vizinho. Imagens de câmeras de segurança mostram ela no bairro, caminhando acompanhada de um adolescente de 13 anos. Cerca de 30 minutos depois, o jovem volta sozinho.
Segundo a Band, o menino foi acompanhado pelo avô para prestar depoimento. O idoso teria relatado que o adolescente contou que receberia R$ 100 para levar a criança. “Ele entregou para pessoas em um carro, tinham três homens. Ele diz que eram dois fora e um dentro”.
O delegado Amorim também afirmou ao Brasil Urgente que o namorado da mãe de Lana será chamado para prestar depoimento. “Ele não estava na casa [da menina]. Ele vai ser ouvido, e aí poderemos dizer se ele é suspeito ou não. Não posso afirmar com certeza agora”.