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Delator executado em aeroporto de SP foi morto por PM, diz Corregedoria da Polícia Militar

Investigação resultou na expedição de 15 mandados de prisão preventiva e 7 mandados de busca e apreensão em endereços na capital e Grande SP

16 jan 2025 - 08h37
(atualizado às 08h57)
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Antônio Vinícius Lopes Gritzbach foi morto no Aeroporto de Guarulhos (SP)
Antônio Vinícius Lopes Gritzbach foi morto no Aeroporto de Guarulhos (SP)
Foto: Reprodução/TV Record

A Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo deflagrou nesta quinta-feira, 16, a operação Rodotes para investigar o envolvimento de policiais militares com uma organização criminosa. A ação também incide com a apuração sobre a participação de agentes na morte de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator de uma investigação sobre lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). "Entre os investigados está um policial militar identificado como autor dos disparos que mataram Gritzbach", disse a Polícia Militar.

A investigação resultou na expedição de 15 mandados de prisão preventiva e 7 mandados de busca e apreensão em endereços na capital e Grande São Paulo.

O empresário foi morto a tiros no Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, no dia 8 de novembro do ano passado. Policiais militares prestavam escolta privada a Gritzbach.

Antonio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto no Aeroporto Internacional de Guarulhos em novembro do ano passado.
Antonio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto no Aeroporto Internacional de Guarulhos em novembro do ano passado.
Foto: Italo Lo Re /Estadao / Estadão

Conforme a PM, a operação teve início após uma denúncia anônima recebida em março de 2024, apontando possíveis vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção.

A investigação inicial, conduzida pela corregedoria, evoluiu para um inquérito da Policial Militar instaurado em outubro de 2024.

"Apurou-se que informações estratégicas vazadas por policiais militares, incluindo da ativa, da reserva e ex-integrantes da Instituição, permitiam que membros da organização criminosa evitassem prisões e prejuízos financeiros", disse a PM.

Ainda de acordo com a corporação, entre os principais beneficiados pelo esquema estavam líderes e integrantes da facção criminosa PCC, alguns já falecidos, outros procurados, como Marcos Roberto de Almeida, conhecido como 'Tuta', e Silvio Luiz Ferreira, apelidado de 'Cebola'.

A operação conta com a colaboração da Força-Tarefa instituída pela Secretaria da Segurança Pública, que busca identificar outros envolvidos e eventuais mandantes do crime.

Estadão
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