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Departamento Médico-Legal se engana e família enterra corpo errado

Jorge Antonio Nascimento e Silva, de 52 anos, foi sepultado no lugar de outra pessoa; caso aconteceu em Porto Alegre (RS)

21 jul 2022 - 16h54
(atualizado às 17h31)
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Jorge Antonio Nascimento e Silva, 52 anos
Jorge Antonio Nascimento e Silva, 52 anos
Foto: Reprodução/RBS TV

O corpo de um homem foi velado e sepultado pela família errada, após o Departamento Médico-Legal (DML) de Porto Alegre (RS) trocar a identificação de dois corpos que estavam na unidade. O caso foi confirmado ao Terra pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), responsável pelo DML.

"O engano foi constatado no dia 19 de julho pela equipe do Departamento Médico-Legal, que imediatamente comunicou a família e iniciou os procedimentos jurídicos para providenciar a entrega correta do corpo", informou o IGP.

A pessoa enterrada com outra identidade é Jorge Antonio Nascimento e Silva, de 52 anos. Segundo a RBS TV, afiliada da Rede Globo na região, o homem morreu no último domingo, 17. A suspeita é de que ele tenha morrido de causas naturais

O corpo foi encaminhado para o DML de Porto Alegre e na terça-feira, 19, a família foi até o local para a liberação. De acordo com a emissora, a filha pediu para ver o pai, mas foi questionada se queria mesmo fazer o reconhecimento, apesar dele ter sido baleado no rosto. Foi quando ela percebeu que havia algo errado e, em seguida, foi informada de que o corpo do pai já tinha sido enterrado por engano.

O corpo correto só foi entregue à família na quarta-feira, 20. Em coletiva de imprensa no mesmo dia, a diretora em exercício do IGP, Marguet Mittmann, disse que a troca aconteceu após uma série de pequenos acontecimentos.

"Essa instituição não compactua com esse tipo de erro. Os processos administrativos já tiveram o seu início e faremos uma apuração séria, célere, e seremos muito rígidos na definição e apuração dos fatos que culminaram nesse triste momento", afirmou.

Questionada se a família que enterrou o corpo errado não tinha feito o reconhecimento antes, a diretora explicou que os familiares estavam "profundamente abalados" com a forma violenta em que ocorreu o óbito e optou por não fazer o reconhecimento visual. O Departamento Médico-Legal fez essa identificação, mas ainda assim ocorreu a troca. 

Mittmann também manifestou solidariedade às famílias e informou que o IGP estava dando todo o apoio necessário. "Lamentamos muito, não queríamos que isso tivesse acontecido, mas foi um fato isolado", disse.

Fonte: Redação Terra
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