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Depoimento reforça tese da polícia de que Vitória foi morta por engano

Homem disse nesta tarde no DHPP que devia dinheiro a um traficante e que o criminoso costuma punir parentes de devedores como forma de retaliação. A irmã do depoente teria características físicas similares as da vítima

3 jul 2018 - 23h06
(atualizado às 23h09)
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SÃO PAULO - Um depoimento prestado à Polícia Civil na tarde desta terça-feira, 3, reforçou a tese dos investigadores de que a garota Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, foi morta por engano no interior de São Paulo. Um homem disse aos policiais que devia R$ 7 mil a um traficante e que Vitória pode ter sido confundida com a sua irmã, que tem características físicas similares as da vítima.

As informações foram reveladas nesta tarde pelo portal G1. O homem prestou depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, e disse que o traficante costumava punir os parentes dos devedores. Dois delegados do DHPP foram ao interior para entregar o depoimento aos policiais que investigam o caso, informou o portal.

A hipótese de ela ter sido morta por engano já havia ganhado força na sexta-feira passada, quando foi o preso o casal Bruno Marcel de Oliveira e Mayara Borges Abrantes. Além deles, também está preso o servente de pedreiro Júlio César Lima Ergesse. A Secretaria da Segurança Pública disse que o caso segue sob segredo de Justiça e que não comentará o depoimento desta terça.

Crime

A menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, foi encontrada morta à beira de uma estrada rural em Araçariguama, no interior de São Paulo, no último dia 16. Ela estava desaparecida desde o último dia 8 de junho, quando saiu de casa para andar de patins. O brinquedo foi deixado ao lado do corpo. A perícia indicou que a menina foi morta de forma violenta, por estrangulamento, no mesmo dia em que desapareceu. Ela teria tentado se defender do agressor e foi amarrada.

Estadão
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