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Descarrilamento de trem afeta Linha 7-Rubi da CPTM em SP

18 ago 2017 - 10h11
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Equipes de manutenção trabalham em locomotiva que descarrilou na Linha 7-Rubi da CPTM, entre as estações Baltazar Fidelis e Francisco Morato, na Grande São Paulo.
Equipes de manutenção trabalham em locomotiva que descarrilou na Linha 7-Rubi da CPTM, entre as estações Baltazar Fidelis e Francisco Morato, na Grande São Paulo.
Foto: Ricardo Guimarães/Futura Press

Os usuários dos trens da Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que liga a Estação da Luz, na região central da cidade de São Paulo a Jundiaí, no interior paulista, enfrentam dificuldades para se locomover nesta sexta-feira (18). As composições deixaram de circular entre as Estações de Franco da Rocha e Francisco Morato, em consequência de um descarrilamento de cinco locomotivas de carga, no final da noite de ontem (17), no trecho entre as Estações Baltazar Fidelis e Francisco Morato, a oeste da Grande São Paulo.

De acordo com a CPTM, técnicos estão trabalhando no local, mas ainda sem previsão de retomada da operação. Esta linha é a maior da rede da CPTM e, recebe, diariamente, em torno de 425 mil passageiros.

Para diminuir os transtornos aos usuários, foi acionado o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência, com a colocação de ônibus para suprir os trens.

Um outro problema nesta mesma linha é o maior tempo gasto na viagem devido a redução de velocidade entre Francisco Morato e Jundiaí. Segundo a CPTM, houve um roubo de fios que afetou o sistema de sinalização e por medida de cautela, os trens estão circulando mais devagar nesse trecho.

Por meio de nota, a CPTM esclareceu que "o compartilhamento das linhas da CPTM entre trens de passageiros e de carga é determinado pela legislação federal (Decreto  nº 1832, de 1996) devido à inexistência de uma via exclusiva para transporte de ferroviário de carga, de responsabilidade da União". Mais da metade das viagens (60%) ocorrem á noite ou na madrugada dos dias úteis aos sábados e domingos, quando, normalmente, cai a demanda de passageiros.

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Agência Brasil Agência Brasil
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