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Descida de rapel, trilha aberta: saiba como equipes chegaram ao helicóptero que caiu em SP

Destroços da aeronave foram encontrados numa região de mata fechada na cidade de Paraibuna; as quatro vítimas foram sepultadas no domingo

15 jan 2024 - 12h21
(atualizado às 13h05)
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Resumo
O helicóptero que estava desaparecido há 12 dias foi localizado numa região de mata fechada na cidade de Paraibuna, no interior de São Paulo. As quatro pessoas que ocupavam a aeronave morreram. O local para retirar os corpos era de difícil acesso.
Como o local em que o helicóptero foi localizado é de difícil acesso, a primeira entrada só foi possível de rapel
Como o local em que o helicóptero foi localizado é de difícil acesso, a primeira entrada só foi possível de rapel
Foto: Reprodução/TV Globo

No fim da última semana, o helicóptero que caiu numa região de mata fechada na cidade de Paraibuna, no interior de São Paulo, e que estava desaparecido há 12 dias foi encontrado. As quatro pessoas que ocupavam a aeronave não resistiram à queda e morreram. Como o local em que o helicóptero foi localizado é de difícil acesso, a primeira entrada só foi possível de rapel, mostrou uma reportagem do Fantástico, exibida no domingo, 14.

Para facilitar a retirada das vítimas, no sábado, 13, uma trilha também foi aberta no local pela Polícia Ambiental. Conforme a emissora, o terreno era bem íngreme, com muita subida, e bastante escorregadio devido às chuvas que atingiram a região.

Uma base de apoio das operações foi inclusive montada a 3 km do local em que estavam os destroços. Policiais militares e bombeiros também pernoitaram em área de mata próxima à região do acidente. A intenção, de acordo com a corporação, era preservar o local do fato. 

Uma equipe do Fantástico refez o caminho das equipes de resgate. Primeiro, foram 40 minutos por estradas da zona rural. Próximo ao local do acidente, o repórter flagrou árvores quebradas na trajetória que o helicóptero fez até cair. 

"O grande fator de dificuldade foi exatamente que foi numa área de mata, uma área de serra e de Mata Atlântica, mata nativa, com vegetação alta. Tudo isso, somado às condições meteorológicas que também não são constantes", explicou Clemente Calvo Castilhone Junior, delegado da Divisão de Operações Especiais do Estado de São Paulo, à emissora sobre a dificuldade para localizar a aeronave.

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A quebra de sigilos telefônicos dos ocupantes do helicóptero e as imagens de câmeras de monitoramento da região ajudaram a encontrar os destroços.

"No início da varredura, fizemos diferente dos outros dias: uma velocidade muito menor e mais baixa a ponto de observar cuidadosamente como era uma área mais restrita o ponto. E em determinado momento da varredura o cabo Custódio, com clareza e muita assertividade, visualizou a aeronave", detalhou Eduardo Pelegrini, comandante do Águia 24 da PM-SP.

As quatro vítimas da queda de helicóptero de prefixo PR-HDB foram veladas e sepultadas no domingo, 14, em diferentes cemitérios da capital paulista. As vítimas são Luciana Rodzewics, de 46 anos; sua filha, Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos; um amigo delas, Rafael Torres; e o piloto, Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas.

Fonte: Redação Terra
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