Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Dono da cachaça Seleta é preso após ser condenado por estupro de vulnerável

'Rei da Cachaça', Antônio Eustáquio Rodrigues é proprietário das marcas de cachaça Seleta, Boazinha e Saliboa

19 ago 2023 - 21h49
(atualizado às 21h51)
Compartilhar
Exibir comentários
Prisioneiro  em penitenciária
Prisioneiro em penitenciária
Foto: Fot:Istock

Conhecido como o ‘Rei da Cachaça’, Antônio Eustáquio Rodrigues foi preso na última sexta-feira, 18, em Belo Horizonte. Ele estava foragido desde junho após ter sido condenado pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável. Rodrigues é proprietário das marcas de cachaça Seleta, Boazinha e Saliboa.

Segundo informaçõs de O Estado de Minas, o empresário foi condenado a 15 anos de reclusão, em regime fechado. Ele chegou a ser preso durante as investigações, em 2014, mas foi solto meses depois, após a Justiça atender um pedido de revogação da prisão temporária. 

Na época das investigações, O Estado de Minas teve acesso aos depoimentos das vítimas. O menino teria relatado à polícia que estava com a adolescente nas proximidades de sua casa, em uma rodovia, na saída de Salinas para a cidade de Rubelita, quando foram abordados por Rodrigues. 

O empresário teria convidado os dois adolescentes para ir até a sua fazenda. Lá, os chamou para entrar na casa, depois ir até o quarto dele e pediu que fizessem uma "massagem pelo seu corpo".

Ainda segundo os relatos das vítimas, com medo de serem deixados na fazenda e obrigados a "voltar a pé para casa", os dois atenderam o pedido do fazendeiro.

Defesa do empresário

Em nota enviada a O Estado de Minas, a defesa de Antônio Eustáquio Rodrigues informou que:

"Na tarde de ontem, quando se encontrava em visita a casa de parentes em Belo Horizonte, foi cumprido o mandado de prisão para início de cumprimento da pena de 15 anos de reclusão. 

O caso pode ser inscrito entre os grandes erros do Poder Judiciário. 

Antônio foi absolvido pelo Juiz da Comarca de Salinas e igualmente absolvido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que reconheceram que a prova era confusa e contraditória.

Lamentavelmente, a condenação resultou de uma decisão monocrática de um ministro do STJ, longe dos fatos, longe das provas e das pessoas envolvidas, que não foi possível reverter nos tribunais superiores". 

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade