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Doria anuncia compra de 40 mil pistolas para PMs paulistas

Após críticas a fornecedor brasileiro, governo lança licitação internacional; investimento é de R$ 80 milhões

30 abr 2019 - 15h17
(atualizado às 15h56)
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A Polícia Militar de São Paulo anunciou a compra de 40 mil pistolas calibre .40 para sua tropa, em uma licitação internacional com audiência pública prevista para esta quinta-feira, 2. Com a segurança pública no centro de suas promessas de campanha, o governador João Doria (PSDB) chamou a imprensa nesta terça-feira, 30, para divulgar o investimento e anunciar exigências técnicas do novo armamento.

Coletiva de imprensa para anúncio da abertura de licitação para compra de armamento para a PM
Coletiva de imprensa para anúncio da abertura de licitação para compra de armamento para a PM
Foto: Governo do Estado de São Paulo/ Divulgação / Estadão Conteúdo

São previstos investimentos de R$ 80 milhões na aquisição das pistolas, cujo calibre é de uso exclusivo das polícias. A qualidade das armas compradas pelo governo de São Paulo foi, durante as gestões de Geraldo Alckmin (PSDB) e Márcio França (PSB), tema frequente de queixas por parte dos policiais, que encheram as redes sociais com vídeos mostrando falhas durante o uso das pistolas atuais. Na Assembleia Legislativa paulista, o tema foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na gestão passada.

A PM informou que exigirá três certificados de qualidade diferente das empresas interessadas na disputa, seguindo critérios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otam), grupo de cooperação militar dos Estados Unidos e nações do oeste europeu. Um dos testes exigidos é que a pistola seja capaz de efetuar 10 mil disparos sem necessidade de manutenção.

O Estado tem cerca de 98 mil pistolas e, segundo a PM, parte delas é de modelos que não têm mais peças de reposição e serão aposentadas. Há proposta de comprar mais 40 mil pistolas no ano que vem. Na licitação atual, o cronograma prevê que as primeiras 8 mil armas cheguem à tropa nas ruas em dezembro, e o restante ao longo dos próximos três anos.

Direto ao Ponto: Barraco no exterior, mal-estar em Brasília:
Estadão
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