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Em assembleia, sindicato decide encerrar greve do Metrô de São Paulo

As linhas de trem e metrô voltam a funcionar normalmente nesta quarta-feira, 4

3 out 2023 - 21h11
(atualizado às 21h46)
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Contra ‘pacotão’ de privatizações, trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp realizaram paralisação nesta terça-feira, 3
Contra ‘pacotão’ de privatizações, trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp realizaram paralisação nesta terça-feira, 3
Foto: Reprodução/Felipe Marques/Estadão Conteúdo

Em assembleia realizada na noite desta terça-feira, 3, o Sindicato dos Metroviários decidiu encerrar a greve do Metrô de São Paulo. As linhas de trem e metrô voltam a funcionar normalmente nesta quarta-feira, 4.

A votação contou com a participação de mais 2.900 trabalhadores. Destes, 79% votaram pelo encerramento da greve, enquanto 19% quiseram continuar o movimento. E 1.161, cerca de 39%, votaram para que não houvesse novos movimentos na semana que vem.

O grupo considerou exitosa a greve unificada desta terça, que contou também com a participação dos ferroviários da CPTM e dos trabalhadores da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).  "A nossa avaliação é de que a população apoiou a nossa luta e apoiou o combate às privatizações", disse Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários.

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Apesar da maioria ter escolhido não continuar os movimentos grevistas, Camila se mostrou otimista no que chamou de "luta contra a terceirização e privatização".

No início da votação, ela rebateu as falas do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que disse que seu plano de privatização havia sido aprovado nas urnas. "Isso não é verdade, porque ano passado, ele chegou a dizer que cancelaria os contratos de concessão com as linhas 8 e 9 caso os problemas continuassem", afirmou a presidente, se referindo às falhas nas linhas privatizadas.

A CPTM e a Sabesp também não devem realizar novos atos de paralisação, já que a ação estava prevista apenas para esta terça.

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Tarcísio reforça privatização

Apesar do apelo dos grevistas, o governador Tarcísio se manteve firme na defesa pela privatização ao longo do dia e reforçou que vai manter a agenda prometida durante a campanha eleitoral. Ele chamou o movimento dos trabalhadores de "ilegal", "abusiva" e "política".

Em entrevista à imprensa na manhã desta terça, o governador chegou a elogiar a operação nas linhas privatizadas. Horas depois, porém, uma pane na Linha 9 - Esmeralda, gerida pela Via Mobilidade, gerou combustível para os opositores ao gestor.

Fonte: Redação Terra
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