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Empresária leva mais de 60 pontos no rosto e quebra braço em acidente de moto em obra sem sinalização

Caso aconteceu em Araraquara, interior de São Paulo; marido de Rosângela da Silva também teve ferimentos no ombro

8 mai 2024 - 14h37
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Empresária leva mais de 60 pontos no rosto e quebra braço em acidente de moto
Empresária leva mais de 60 pontos no rosto e quebra braço em acidente de moto
Foto: Arquivo Pessoal

Uma mulher de 54 anos quebrou um braço e teve de levar mais de 60 pontos no rosto após um acidente numa avenida em Araraquara, interior de São Paulo. A empresária Rosângela Cristina Gouvêa da Silva caiu da garupa de uma motocicleta na Avenida Napoleão Selmi Dei, na Vila Harmonia, depois de um carro frear bruscamente para não passar em cima de uma cratera aberta após uma obra do Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae).

"Estávamos a uma distância segura do carro da frente e a uma velocidade compatível com o lugar. Como tinha um carro na minha frente, não visão da cratera que havia na minha frente. Ele freou, tentei 'tirar' para o lado direito, para escapar dele, mas meu guidão pegou no canto do carro dele e fomos jogados para dentro do buraco. No primeiro impacto dela, o capacete bateu no chão, está todo ralado. A gente não sabe como, mas o capacete saiu da cabeça dela, então o segundo impacto foi sem capacete", disse em entrevista ao Terra nesta quarta-feira, 8, o marido de Rosângela, o empresário Marcos Gomes da Silva, de 56 anos.

Ele conduzia a moto no momento do acidente e também teve uma lesão no ombro direito e ainda não sabe se precisará de cirurgia. Rosângela e Marcos iam em direção a Matão, cidade vizinha de Araraquara, para tomar um café da manhã com amigos no último domingo, 5. Após o acidente, o casal foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para receber atendimento na Santa Casa. A recuperação completa de Rosângela pode durar até um ano, segundo o marido.

Ela passou por um médico buco maxilar e corre risco de ter a pele necrosada em algumas regiões do rosto. O braço deve ser engessado na próxima semana. "Não tinha uma sinalização, uma placa, um cavalete, uma fita zebrada", aponta o empresáro sobre o buraco na via. "Ali não era um buraco de desgaste, era uma obra. A obra tem que ser feita, mas o problema é não estar sinalizada", seguiu Marcos.

Gastos

Além dos pontos e do braço quebrado, Rosângela e Marcos calculam um prejuízo de até R$ 40 mil com a moto, fora o custo de cerca de R$ 400 com medicamentos. Este valor ainda pode aumentar, já que o tratamento continuará. Marcos diz que se reuniu com o Daae dois dias depois do acidente e após repercussão do caso nas redes sociais. Um representante teria dito que o departamento vai arcar com parte desse custo. O Terra ainda tenta confirmar essa informação com o Daae.

Numa rede social, o Daae se manifestou dizendo que uma obra para consertar um vazamento de água foi realizada na região do acidente no último dia 2. Como, segundo o órgão, ainda não havia condições técnicas para finalizar o reparo no asfalto, o buraco onde Rosângela e Marcos caíram ficou aberto. "Portanto, cumprindo os procedimentos técnicos rigorosos, o reparo do asfalto no local desta obra foi realizado nesta segunda-feira, 6", segue a postagem.

"O Daae sempre mantém devidamente sinalizadas as vias públicas onde faz os procedimentos de reparos de vazamento e outras intervenções. Neste caso, uma avaliação técnica apontou que a via pública poderia ser liberada para o fluxo normal de veículos. Importante destacar ainda que este foi o único acidente ocorrido no local deste a finalização dos trabalhos de contenção do vazamento, na quinta-feira passada, e que as circunstâncias do fato ocorrido serão devidamente averiguadas", conclui o departamento.

Poucos dias depois do acidente, o local foi sinalizado com um cavalete e a obra, finalizada. O Terra tentou contato com o órgão, mas ainda não teve resposta. O espaço segue aberto para manifestações.

Fonte: Redação Terra
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