Polícia desmente boato de que empresário achado morto guardava R$ 3,5 milhões em casa
Segundo a polícia, Carlos Alberto Felice, de 77 anos, vendeu um imóvel por R$ 4,5 milhões e usou o valor para quitar dívidas
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O empresário Carlos Alberto Felice, de 77 anos, não guardava R$ 3,5 milhões em casa. O corpo do idoso foi encontrado enrolado em um tapete, com os pés e as mãos amarrados e sinais de violência, na garagem da residência dele no Jardim Europa, bairro nobre da zona oeste de São Paulo, na última terça-feira, 16.
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No início da investigação do crime, surgiu a informação de que um conhecido da vítima teria afirmado que o empresário havia vendido a casa por R$ 3,5 milhões e que guardava a quantia em espécie dentro do imóvel. Porém, ao Metrópoles, o delegado responsável pelo caso negou a suposição. O valor teria sido usado para quitar dívidas.
“Ele vendeu um imóvel por R$ 4,5 milhões, mas pagou quase tudo em dívidas”, afirmou o policial civil nesta sexta-feira, 19.
Ao Brasil Urgente, da TV Band, Rogério Barbosa, delegado do Deic, afirmou que o empresário pode ter sido torturado e morto devido a esse boato. “Seu Carlos foi vítima de uma notícia inverídica. Plantarem esse boato de que ele teria milhões dentro da casa, e provavelmente foi esse o motivo de que esses indivíduos entraram no imóvel e acabaram torturando ele e, por fim, matando", disse.
"A gente acredita que as agressões que ele sofreu foi para tentar obter dele a informação de onde estaria esse dinheiro. Com a negativa, foi espancado até a morte", detalhou Barbosa.
O idoso era viúvo havia três anos e não tinha filhos. Ele tinha contato com a irmã e um sobrinho. O casoc continua sendo investigado pelas autoridades como latrocínio. O carro da vítima foi levado.
