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Empresário investigado por armazenar 200 mil arquivos de pedofilia é liberado no RS

Suspeito havia sido preso em flagrante na Região Metropolitana de Porto Alegre

2 out 2024 - 11h02
(atualizado às 11h05)
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Um empresário de 37 anos, investigado por armazenar 200 mil arquivos de pedofilia em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi liberado após uma decisão judicial, conforme informou o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) nesta segunda-feira (30). O suspeito deverá seguir uma série de medidas cautelares impostas pela Justiça.

O delegado Mauricio Barison, responsável pela investigação, declarou que o homem é "o maior armazenador de conteúdos de pedofilia do Rio Grande do Sul". O suspeito foi preso em flagrante na semana anterior, mas seu nome não foi divulgado.

De acordo com Barison, os arquivos de fotos e vídeos envolviam abusos de crianças, incluindo bebês e recém-nascidos.

Durante uma audiência de custódia, a Justiça concedeu a liberação provisória do investigado, que responde pela posse, aquisição ou armazenamento de imagens e vídeos com cenas de sexo explícito envolvendo menores de idade.

O MP explicou que a pena máxima para o crime é de quatro anos de reclusão. Apesar da gravidade, o parecer favorável à liberdade provisória foi baseado no fato de que o suspeito não preenche os requisitos para uma prisão preventiva, que só seria possível em caso de reincidência, o que não se aplica a essa situação.

As medidas cautelares impostas incluem:

  • Monitoramento por tornozeleira eletrônica;
  • Comparecimento mensal ao tribunal para justificar suas atividades;
  • Recolhimento domiciliar à noite e nos dias de folga.

Investigação

A investigação, que durou nove meses, revelou que o suspeito baixava arquivos da internet e os guardava em diferentes dispositivos, como notebooks e HDs externos, para dificultar sua localização. O delegado Barison também afirmou que o homem confessou os atos aos policiais.

As autoridades estão analisando a possibilidade de que algumas das cenas tenham sido gravadas na residência do suspeito, que foi fotografada como parte das investigações. Além dos 200 mil arquivos apreendidos, mais 160 GB de conteúdo foram encaminhados ao Instituto-Geral de Perícias (IGP) para avaliação.

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