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Empresário tem R$ 13 milhões bloqueados em operação contra estelionato e agiotagem

Polícia Civil investiga fraudes que causaram prejuízo milionário a banco e envolvem bens em nome de laranjas

16 dez 2024 - 10h16
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A Polícia Civil realizou na manhã desta segunda-feira (16) a Operação Soldado Americano, cumprindo 10 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre contra um empresário investigado por estelionato, agiotagem e sonegação fiscal. A ação resultou no bloqueio de R$ 13,3 milhões em bens, incluindo sete imóveis, 22 veículos de alto padrão e um barco avaliado em mais de R$ 5 milhões.

Foto: Polícia Civil / Divulgação / Porto Alegre 24 horas

Segundo o delegado Cassiano Cabral, diretor da Divisão de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro do Deic, o esquema fraudulento estava ativo há mais de uma década. O investigado teria aplicado golpes em familiares, instituições financeiras e no fisco estadual, além de praticar agiotagem, utilizando os recursos obtidos de forma ilícita.

O esquema

A investigação aponta que o empresário operava com 30 empresas registradas em nome de laranjas, incluindo parentes como a própria filha. Em parceria com um comparsa com acesso privilegiado ao sistema interno de um banco, os suspeitos manipulavam o credscore para aprovar empréstimos de valores elevados em nome de terceiros.

Os recursos eram então usados para comprar eletrônicos sem procedência, revendidos abaixo do preço de mercado por meio de uma empresa "noteira". Essa prática envolvia marketplaces de redes varejistas, onde o investigado chegou a liderar as vendas de smartphones de alto padrão. Uma das empresas registradas para o esquema estava em nome de sua empregada doméstica.

Prejuízo milionário

De acordo com a polícia, os golpes aplicados contra um banco geraram um prejuízo superior a R$ 10 milhões. Além disso, o suspeito utilizava bens de luxo, como carros esportivos e barcos, para sustentar uma imagem de sucesso e atrair novas vítimas.

A Operação Soldado Americano foi coordenada pelo delegado Filipe Bringhenti, da Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro. O nome faz referência a um tipo de golpe comum em que criminosos fingem ser militares norte-americanos para extorquir economicamente suas vítimas.

A investigação segue em andamento, e a polícia busca identificar outros envolvidos no esquema.

Porto Alegre 24 horas
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