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Empresário vítima de acidente de helicóptero em SP era dono de avião que bateu no Rio em 2024

Colisão ocorreu em Angra dos Reis em outubro do ano passado e não provocou mortes; André Feldman não estava na aeronave

17 jan 2025 - 19h29
(atualizado às 19h51)
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O empresário André Feldman, que morreu na queda de um helicóptero em Caieiras, interior de São Paulo, na noite dessa quinta-feira, 16, era proprietário de um avião que também se envolveu em um acidente aéreo em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, em 12 de outubro do ano passado.

Na ocasião, a aeronave saiu de Americana, interior paulista, com destino o aeródromo Angra. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informa, em relatório preliminar do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), que a aeronave excedeu os limites da pista durante o pouso, e ultrapassou a cabeceira oposta, se chocando contra uma mureta do aeródromo.

"A aeronave decolou do aeródromo Americana (SDAI), Americana, SP, com destino ao aeródromo Angra dos Reis (SDAG), Angra dos Reis, RJ, a fim de realizar voo privado, com um tripulante e três passageiros a bordo. Durante o pouso, a aeronave excedeu os limites da pista, ultrapassando a cabeceira oposta", relata o Sipaer.

Os três passageiros e o piloto saíram ilesos do acidente. Eles não foram identificados. Mas conforme a assessoria da empresa Big Brazil, a qual Feldman era CEO, o empresário não estava na aeronave.

O avião, de matrícula PTFEL e modelo C525, foi fabricado pela Cessna Aircraft, em 1993. Tinha capacidade para seis passageiros e registro para fazer operações aéreas privadas. Conforme informações no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), da Agência Nacional de Avião Civil (Anac), a aeronave havia sido adquirida em 12 de agosto de 2024, dois meses antes do acidente em Angra.

Mulher do empresário também morreu em desastre de helicóptero

O empresário André Feldman tinha 50 anos. Sua mulher, Juliana Elisa Maria Feldman, de 49, também morreu no acidente desta quinta. A filha do casal, Bethina, e o piloto da aeronave, Edenilson de Oliveira Costa, sobreviveram à queda.

Em nota, a Big Brazil informou que a menina, que está hospitalizada, está bem e deve receber alta no sábado, 18. Ela completou 12 anos nesta sexta. O quadro de saúde de Costa, informa a empresa, está estável e o piloto se encontra em avaliação médica. Além de Bethina, o casal André e Juliana Feldman deixa os filhos gêmeos Enrico e Manoela, de 9 anos, que não estavam na aeronave.

André Feldman, conhecido na cidade de Americana, está relacionado na Receita Federal como um dos quatro sócios da empresa Big Brazil Tecnologia e Loteria S.A., aberta em abril de 2021, com sede em Americana. No cadastro, consta que a empresa tem como finalidade a exploração de jogos de azar e apostas.

André também era sócio da empresa C & F Administração de Aeronaves, que presta serviços auxiliares aos transportes aéreos. O helicóptero que caiu e ficou destruído na queda está em nome da empresa.

A aeronave modelo EC 130 B4, de matrícula PRWVT, foi fabricada em 2001 pela Eurocopter France e adquirida pela empresa em 2023. O helicóptero está licenciado na Anac para serviços aéreos privados./COLABOROU JOSÉ MARIA TOMAZELA

Estadão
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