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Escolas estaduais continuam com 35% dos alunos em fevereiro

Para rede privada da capital, ainda não está claro se escolas poderão receber 70% dos estudantes ou se continua valendo decreto que estabeleceu porcentual inicial de 35%

5 fev 2021 - 14h11
(atualizado às 14h26)
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Escolas da rede estadual paulista só deverão receber 35% dos estudantes no mês de fevereiro mesmo em regiões que avançaram para a fase amarela do plano de flexibilização da quarentena. Já as escolas particulares podem passar a receber 70% dos estudantes. Os municípios que discordarem do avanço na flexibilização precisam publicar decretos informando uma eventual restrição. A capital paulista avança para a fase amarela a partir de segunda-feira, 5, mas ainda não está claro qual o porcentual será permitido para as escolas particulares no município.

Movimentação em colégio particular na cidade de Campinas, interior de São Paulo
Movimentação em colégio particular na cidade de Campinas, interior de São Paulo
Foto: Denny Cesare/Código 19 / Estadão Conteúdo

Decreto do secretário da Educação, Rossieli Soares, havia estabelecido que, na fase amarela do plano de flexibilização, as escolas poderiam receber 70% dos estudantes. Nas fases vermelha e laranja, o porcentual máximo é de 35%. Para o mês de fevereiro, no entanto, Rossieli estabeleceu que, mesmo na fase amarela, a capacidade máxima será de 35% nas escolas estaduais e que não haverá obrigatoriedade de presença dos estudantes das escolas estaduais.

Segundo Rossieli afirmou ao Estadão, a medida é para que as escolas se adaptem aos protocolos de forma gradual. O secretário afirma que, durante esta semana, as famílias já foram informadas sobre a forma de retorno e mudar isso agora poderia trazer mais desinformação. A volta às aulas presenciais na rede estadual começa no dia 8 de fevereiro. Inicialmente, estava prevista para o dia 1º, mas foi adiada.

Colégios particulares em regiões que estão na fase amarela podem passar a receber 70% dos estudantes, segundo a determinação estadual. Prefeitos, no entanto, podem ser mais restritivos e reduzir esse porcentual, por meio de decretos. Na capital paulista, ainda não está claro qual porcentual valerá para as escolas particulares a partir de segunda-feira.

Um decreto da Prefeitura de 27 de janeiro havia indicado que a capacidade máxima inicial de recebimento de alunos deverá ser de 35%, "percentual esse que deverá ser readequado sempre que for determinado pela Secretaria Municipal da Saúde". Até o início da tarde desta sexta, não houve readequação desse porcentual de capacidade máxima das escolas pela Prefeitura de São Paulo.

Na cidade de São Paulo, as escolas particulares reabriram nesta segunda-feira, 1º, com alta adesão dos pais ao ensino presencial. Algumas delas registraram interesse de mais de 80% dos estudantes na volta presencial e tiveram de fazer um "quebra-cabeça" com rodízio entre os alunos para tentar atender todos os estudantes, limitando a capacidade a 35%.

Estadão
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