"Vocês, jornalistas, precisam entender que para ser repórter de guerra, hoje, não é preciso mais pegar um avião e ir para outro país. A área de conflito é o que todos nós vivemos aqui hoje, no Brasil e no Rio de Janeiro." A afirmação de Théo Toscano, especialista em artigos explosivos do Centro Conjunto de Operações de Paz (CCopab), do Exército, é um alerta que ficou mais do que evidente, após o rojão que feriu gravemente o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, na manifestação de quinta-feira, no centro do Rio de Janeiro.
Andrade registrava imagens em frente à Central do Brasil, posicionado entre polícia e manifestantes, e não usava capacete, máscara de gás, ou qualquer outro aparato de segurança que o pudesse proteger de pedras, bombas de gás ou, no caso, do rojão que, ao ser aceso por um suposto manifestante ou policial à paisana, se dirigiu justamente para a região da sua orelha esquerda. Após ser operado nesta madrugada, ele segue internado no hospital municipal Souza Aguiar, também no centro do Rio, em estado muito grave.
Por mais que o manifesto contra o aumento da passagem de ônibus não tenha contado com o uso de armas letais, como é de praxe em operações em comunidades do Rio, por exemplo, ainda assim, alega o especialista, o uso destes equipamentos é de fundamental importância para todos os envolvidos: policiais, manifestantes e jornalistas.
"O ideal para todos é usar o mesmo capacete que os soldados da ONU utilizam, capaz de segurar até um tiro. Mas se ele estivesse usando um capacete, sei lá, de motoqueiro, por exemplo, com certeza amenizaria os impactos que ele sofreu", explicou. Ele salientou ainda que cada uma dessas proteções para a cabeça tem um nível de segurança de acordo com cada tipo de situação de conflito.
"Mas esses capacetes de obra, por exemplo, de nada adiantam", alertou ainda. "Vocês têm que entrar equipados. Virou algo muito parecido com guerra civil. Isso vai fazer total diferença para a cobertura", completou. O Terra providencia a seus funcionários nestas ocasiões capacetes e máscaras de gás.
Toscano explicou ainda a dinâmica do que ocorreu com o cinegrafista da TV Bandeirantes. Após analisar todas as imagens divulgadas por diversos veículos de imprensa, inclusive no portal Terra, ele chegou a conclusão de que, sim, tratou-se de um artefato explosivo artesanal e que o forte deslocamento de ar, com a proximidade do estouro, foi determinante para a gravidade do caso.
"Quando você tem algo que explode, a parte física é empurrar o ar. É a mesma coisa que você fechar o saco de pipoca e estourá-lo. Se esse deslocamento de ar for muito forte, ele machuca. Você tem partes que são mais sensíveis, como o tímpano e orelha. Pode causar danos sérios", enfatizou. "Esse artefato me lembrou a Guerra das Espadas da cidade de Cruz das Almas, onde já morreu gente e a imprensa já cansou de cobrir. É o mesmo tipo de artefato", complementou.
A Guerra das Espadas é um festejo junino tradicional da cidade baiana, e também da capital Salvador, mas que desde 2011 é proibida pelo Tribunal de Justiça da Bahia. Ainda assim, ano passado, uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas. "Todos vocês têm que aprender a andar no lugar, não mexer nas coisas e prestar atenção em tudo. Se acharem algo no chão, não mexam, pois aquela artefato pode estar esperando você tocar para explodir. E se equipem sempre", finalizou Toscano.
Ao Terra, a assessoria de imprensa da TV Bandeirantes enviou um posicionamento oficial sobre a falta de equipamento de segurança do profissional no momento da explosão: "Nossos cinegrafistas usam, normalmente, colete à prova de balas, durante coberturas em áreas de conflito, como, por exemplo, quando acompanham ações policiais em regiões consideradas inseguras. Eles recebem também treinamento adequado para esse tipo de cobertura. No final do ano passado, nossa equipe, inclusive o cinegrafista Santiago Andrade, frequentou um curso orientado por especialistas do Exército. Um dos focos do curso foi exatamente sobre segurança na cobertura de manifestações. Assim, no episódio da Central do Brasil, Santiago estava postado a uma certa distância dos pontos de confronto, quando jogaram o artefato que o atingiu pelas costas. E trabalhava nas mesmas condições em que os cinegrafistas normalmente cobrem eventos como aquele. Mas estamos ainda apurando todos os detalhes que envolvem o procedimento."
Santiago participou do último curso do Exército para jornalistas em área de conflito ao lado do fotógrafo do Terra Mauro Pimentel. Em novembro de 2011, um cinegrafista da Bandeirantes morreu durante uma operação policial na favela de Antares, em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro. Gelson Domingos foi atingido por uma bala perdida durante a ação que envolvia homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq). A presidente Dilma Rousseff prestou solidariedade ao profissional.
Minha solidariedade ao cinegrafista Santiago Andrade, atingido por explosivo quando participava da cobertura de manifestação, no Rio.
Na ocasião em que o artefato explode rente ao rosto do cinegrafista Santiago Andrade, a repórter Fernanda Corrêa, companheira de Andrade na TV Bandeirantes, se abrigava no carro da emissora diante do conflito instalado. Por questão de minutos, porém, ela não correu o sério risco de ser ela a atingida.
"Muito pouco antes de tudo acontecer, ele me chamou para gravar uma passagem (parte em que o jornalista narra os fatos presencialmente para a câmera). Eu me posicionei, e as bombas começaram a explodir. Disse para ele que a situação estava perigosa e que era melhor a gente sair dali. Ele me disse 'vai indo', e ficou para registrar mais um pouco antes de ir", contou a repórter ao Terra, antes de prestar depoimento sobre o caso.
"Foi coisa de um minuto depois. Vi aquele clarão, o estrondo da bomba e dos estilhaços batendo no carro. Vi que tinha alguém caído no chão. Mas continuei me protegendo no carro. Só quando um colega veio meio dizer que era o Santi, que eu saí e enlouqueci com a cena", contou ainda, abalada, assim como todos os funcionários da emissora.
Santiago portava uma câmera de grande porte, ao contrário da maioria dos equipamentos que outros profissionais de imprensa utilizam, mais compactos, muitas vezes acopladas a capacetes, e que dão maior mobilidade ao jornalista no momento em que alguma confusão ocorre e é preciso um refúgio.
Um cinegrafista de uma grande emissora, que não quis se identificar, explicou que essas câmeras grandes, com suporte no ombro, "tiram praticamente toda a sua visão periférica. Por isso que a gente praticamente só usa Go Pro (micro-câmera) e handcam (câmera de mão)".
Sindicato
O Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro responsabilizou nesta sexta-feira o Estado por omissão no caso da agressão ao repórter cinematográfico da TV Bandeirantes. Para a presidente do sindicato, Paula Mairán, embora a emissora tenha que ser responsabilizada pelo ocorrido, é tarefa do Estado fiscalizar os canais de TV, que são serviços públicos, e assegurar a proteção aos jornalistas.
"Estamos, desde o ano passado, apontando a falta de políticas públicas para garantir o exercício do jornalismo em segurança. Entre elas, a responsabilidade da autoridade de segurança pública e das empresas", disse. Segundo Paula, jornalistas continuam sendo enviados às ruas sem equipamentos de proteção e em condições de vulnerabilidade.
28 de janeiro - Um grupo de aproximadamente 200 manifestantes invadiu nesta terça-feira a estação Central do Brasil, no centro do Rio de Janeiro, e incentivou usuários a entrarem no local sem pagar, em protesto contra o aumento na tarifa das passagens de ônibus
Foto: Daniel Ramalho / Terra
28 de janeiro - Por cerca de 30 minutos, o grupo fez com que inúmeras pessoas entrassem na estação sem pagar a passagem
Foto: Daniel Ramalho / Terra
28 de janeiro - O grupo incentivou usuários do sistema de trens a pular a roleta e seguir viagem sem pagar
Foto: Daniel Ramalho / Terra
28 de janeiro - Policiais militares e seguranças da SuperVia acompanharam a ação, mas não agiram para conter os manifestantes
Foto: Daniel Ramalho / Terra
28 de janeiro - O protesto, convocado pelo Facebook, tinha como objetivo inicial realizar uma marcha da Candelária para a Cinelândia, mas os manifestantes decidiram se dirigir à Central do Brasil em meio à caminhada
Foto: Daniel Ramalho / Terra
28 de janeiro - O grupo carregava cartazes e faixas contra o governador Sérgio Cabral (PMDB) e a SuperVia, a concessionária de trens metropolitanos do Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra
28 de janeiro - Em meio à passeata, um manifestante fantasiado de Batman foi detido pela Polícia Militar por estar mascarado. Após retirar sua máscara, ele foi liberado
Foto: Daniel Ramalho / Terra
28 de janeiro - Em frente à estação, o grupo fez um ato encenando a queima de uma roleta de papel
Foto: Daniel Ramalho / Terra
28 de janeiro - Por volta das 20h30, os manifestantes se dispersaram e o protesto se encerrou
Foto: Daniel Ramalho / Terra
30 de janeiro - Manifestantes quebram roletas da estação de trem Central do Brasil durante protesto contra remoções e aumento das passagens do transporte público, no centro do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira
Foto: Diego Murray / Futura Press
30 de janeiro - Homem aproveita protesto para pular catraca na estação de trem Central do Brasil
Foto: Diego Murray / Futura Press
30 de janeiro - Manifestantes realizam protesto contra remoções e aumento das passagens do transporte público, no centro do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira
Foto: Ariel Subirá / Futura Press
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho / Terra
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho / Terra
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho / Terra
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho / Terra
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho / Terra
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho / Terra
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho / Terra
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho / Terra
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - Manifestantes realizam protesto contra o aumento das passagens do transporte público. Grupo marchou do centro do Rio de Janeiro em direção à Central do Brasil
Foto: Paulo Campos / Futura Press
6 de fevereiro - Uma mulher teve um corte profundo no braço direito em função de cacos de vidro que foram em sua direção após uma pedra atingir uma vidraça da estação Central do Brasil, durante protesto contra aumento de passagem
Foto: André Naddeo / Terra
6 de janeiro - O grupo de 500 pessoas marchou em direção à Central do Brasil e pulou a catraca aos gritos de "pula que é de graça", danificando algumas roletas
Foto: Maurício Fidalgo / Futura Press
6 de janeiro - O policiamento foi reforçado com a presença de homens do Batalhão de Choque, que impediram os manifestantes de chegarem à plataforma de embarque
Foto: Maurício Fidalgo / Futura Press
6 de janeiro - A Polícia Militar expulsou os manifestantes, fazendo com que o comércio na estação baixasse as portas
Foto: Maurício Fidalgo / Futura Press
6 de fevereiro - O grupo de 500 pessoas marchou em direção à Central do Brasil e pulou a catraca aos gritos de "pula que é de graça", danificando algumas roletas
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - O policiamento foi reforçado com a presença de homens do Batalhão de Choque. Os manifestantes tentaram chegar na plataforma de embarque, quando foram impedidos pela polícia
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - Passageiros se protegem dentro da estação Central do Brasil, onde era forte o cheiro de gás lacrimogêneo
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - Manifestação causou correria dentro da estação, mas operação dos trens não ficou prejudicada
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - Algumas pessoas desmaiaram e precisaram ser atendidas por causa do cheiro de gás
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - Do lado de fora, manifestantes atearam fogo em pilhas de lixo no meio da rua
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - Um cinegrafista da Band ficou ferido depois que uma bomba estourou ao lado dele. Ele foi encaminhado ao Hospital Souza Aguiar
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - Diversas fogueiras foram acesas nas ruas em torno da Central do Brasil
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - A PM faz cordão de isolamento para os passageiros entrarem sem passar pelas roletas nos trens
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - Passageiros que não participavam do protesto correram assustados sem saber o que fazer para fugir das pedras arremessadas pelos manifestantes e das bombas de gás jogadas pela polícia
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - Diversas fogueiras foram acesas nas ruas em torno da Central do Brasil, prejudicando o tráfego de veículos, que ficou praticamente paralisado na região
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - Do lado de fora, manifestantes atearam fogo em pilhas de lixo no meio da rua.
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - Passageiros passaram mal com bombas de efeito moral
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - A SuperVia, empresa responsável pelo transporte de trens no Rio de Janeiro, decidiu liberar as catracas da Estação Central do Brasil para o embarque de passageiros a fim de evitar mais tumulto no local, ocupado por manifestantes
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - Policiais jogaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes que ocupavam a estação de trem e muitos passageiros passaram mal dentro da Central do Brasil, onde era forte o cheiro de gás
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - A Polícia Militar expulsou os manifestantes, fazendo com que o comércio na estação baixasse as portas
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - Os manifestantes tentaram chegar na plataforma de embarque, quando foram impedidos pela polícia
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - O grupo de 500 pessoas marchou em direção à Central do Brasil e pulou a catraca aos gritos de "pula que é de graça", danificando algumas roletas
Foto: Daniel Ramalho / Terra
6 de fevereiro - O policiamento foi reforçado com a presença de homens do Batalhão de Choque
Foto: Daniel Ramalho / Terra
10 de fevereiro - Cinegrafistas e outros profissionais da imprensa do SBT, Record, Globo, Band, Rede TV, agências de notícias e veículos alternativas colocaram seus equipamentos no chão em protesto contra a violência sofrida pela imprensa e contra a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade no Rio de Janeiro
Foto: Reynaldo Vasconcelos / Futura Press
10 de fevereiro - Cerca de 50 fotógrafos, jornalistas e cinegrafistas colocaram as câmeras no chão em frente à igreja da Candelária e fizeram um minuto de silêncio pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, da Band, que morreu após ser atingido por um rojão na cobertura de um protesto no Rio
Foto: Marcus Vinicíus Pinto / Terra
10 de fevereiro - Cerca de 50 fotógrafos, jornalistas e cinegrafistas colocaram as câmeras no chão em frente à igreja da Candelária e fizeram um minuto de silêncio pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, da Band, que morreu após ser atingido por um rojão na cobertura de um protesto no Rio
Foto: Marcus Vinicíus Pinto / Terra
10 de fevereiro - Cerca de 50 fotógrafos, jornalistas e cinegrafistas colocaram as câmeras no chão em frente à igreja da Candelária e fizeram um minuto de silêncio pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, da Band, que morreu após ser atingido por um rojão na cobertura de um protesto no Rio
Foto: Marcus Vinicíus Pinto / Terra
10 de fevereiro - Os manifestantes saíram em passeata da Central do Brasil e seguiram até o prédio da Federação de Transportes do Rio de Janeiro (Fetranspor), onde realizaram um ato contra o aumento das passagens e queimaram uma catraca de ônibus envolta em papel e álcool
Foto: Mauro Pimentel / Terra
10 de fevereiro - Os manifestantes saíram em passeata da Central do Brasil e seguiram até o prédio da Federação de Transportes dk Rio de Janeiro (Fetranspor), onde realizaram um ato contra o aumento das passagens e queimaram uma catraca de ônibus envolta em papel e álcool
Foto: Mauro Pimentel / Terra
10 de fevereiro - O grupo deixou a Fetranspor e se concentrou em frente à Câmara de Vereadores, na Cinelândias do Estado do RJ (Fetranspor), onde queimaram uma catraca
Foto: Mauro Pimentel / Terra
10 de fevereiro - Após uma breve parada em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, manifestantes foram até a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do RJ (Fetranspor), onde queimaram uma catraca
Foto: Mauro Pimentel / Terra
10 de fevereiro - Depois de fechar a avenida Presidente Vargas no sentido centro e abordar os ônibus que vinham na direção contrária, os manifestantes bloqueram a avenida Rio Branco em direção à Cinelândia, aos gritos de "ei, Fifa, paga a minha tarifa"
Foto: Mauro Pimentel / Terra
10 de fevereiro - Carregando cartazes com dizeres contra a Copa, eles gritavam contra o aumento e a realização do mundial no Brasil
Foto: Mauro Pimentel / Terra
10 de fevereiro - Manifestantes abordaram os ônibus que vêm na direção contrária
Foto: Mauro Pimentel / Terra
10 de fevereiro - Os manifestantes protestam contra o aumento de R$ 2,75 para R$3, em vigor desde sábado
Foto: Mauro Pimentel / Terra
10 de fevereiro - Um grupo de cerca de 500 pessoas protesta no centro do Rio de Janeiro nesta segunda-feira contra o aumento da passagem de ônibus na cidade
Foto: Mauro Pimentel / Terra
10 de fevereiro - Fantasiado de Batman, homem homenageia cinegrafista morto em protesto
Foto: Mauro Pimentel / Terra
10 de fevereiro - Policiais observam atentamente aos manifestantes
Foto: Mauro Pimentel / Terra
10 de fevereiro - O grupo deixou a Fetranspor e se concentrou em frente à Câmara de Vereadores, na Cinelândias do Estado do RJ (Fetranspor), onde queimaram uma catraca
Foto: Mauro Pimentel / Terra
10 de fevereiro - O grupo deixou a Fetranspor e se concentrou em frente à Câmara de Vereadores, na Cinelândias do Estado do RJ (Fetranspor), onde queimaram uma catraca
Foto: Mauro Pimentel / Terra
10 de fevereiro - O grupo deixou a Fetranspor e se concentrou em frente à Câmara de Vereadores, na Cinelândias do Estado do RJ (Fetranspor), onde queimaram uma catraca
Foto: Mauro Pimentel / Terra
10 de fevereiro - O grupo deixou a Fetranspor e se concentrou em frente à Câmara de Vereadores, na Cinelândias do Estado do RJ (Fetranspor), onde queimaram uma catraca
Foto: Mauro Pimentel / Terra
13 de fevereiro - Manifestantes se reuniram na candelária para um novo protesto contra o aumento das passagens, que teve policiamento reforçado
Foto: Maurício Fidalgo / Futura Press
13 de fevereiro - A concentração da passeata ocorreu na Praça Pio X, atrás da Igreja da Candelária
Foto: Daniel Ramalho / Terra
13 de fevereiro - O protesto tem representantes do Psol, PSTU e PCB, da Central Sindical Popular Conlutas e do Sindicato dos Petroleiro, além de black blocs
Foto: Daniel Ramalho / Terra
13 de fevereiro - Manifestantes ligados a centrais sindicais, entidades estudantis e partidos de esquerda fizeram um protesto, no centro do Rio, contra o aumento das tarifas de ônibus, que passaram de R$ 2,75 para R$ 3 no último sábado
Foto: Daniel Ramalho / Terra
13 de fevereiro - Um dos manifestantes segura um cartaz com a frase "Quero os meus R$ 150", em referência à informação atribuída ao jovem Caio Silva de Souza, pelo advogado Jonas Tadeu Nunes, de que alguns manifestantes receberiam essa quantia em dinheiro para participar de protestos e fazer depredação de bens públicos e privados
Foto: Daniel Ramalho / Terra
19 de fevereiro - Manifestantes queimam catraca em frente à prefeitura de Niterói (RJ), em protesto contra o aumento do valor das tarifas de passagens
Foto: Reynaldo Vasconcelos / Futura Press
20 de fevereiro - Manifestantes fazem panfletagem durante protesto contra o aumento do valor da tarifa de ônibus no Rio de Janeiro na região da Candelária, no centro da cidade
Foto: Paulo Campos / Futura Press
20 de fevereiro - Manifestantes fazem panfletagem durante protesto contra o aumento do valor da tarifa de ônibus no Rio de Janeiro na região da Candelária, no centro da cidade
Foto: Paulo Campos / Futura Press
20 de fevereiro - Manifestantes fazem panfletagem durante protesto contra o aumento do valor da tarifa de ônibus no Rio de Janeiro na região da Candelária, no centro da cidade
Foto: Paulo Campos / Futura Press
25 de fevereiro - Manifestantes protestam contra a realização da Copa do Mundo e o aumento das passagens urbanas de ônibus, trem e barcas no centro do Rio
Foto: Reynaldo Vasconcelo / Futura Press
25 de fevereiro - Um forte esquema de policiamento foi montado, com um grande número de policiais acompanhando os manifestantes
Foto: Reynaldo Vasconcelo / Futura Press
12 de março - Protesto é contra a realização da Copa do Mundo no Brasil
Foto: Reynaldo Vasconcelos / Futura Press
12 de março - A presidente Dilma Rousseff também foi mencionada em um cartaz
Foto: Reynaldo Vasconcelos / Futura Press
12 de março - O ex-jogador de futebol Pelé, que fez declarações contrárias às manifestações no País, também foi lembrado
Foto: Reynaldo Vasconcelos / Futura Press
12 de março - Os manifestantes foram até a Lapa, onde um homem vestido de Batman subiu nos arcos para protestar
Foto: Edson Taciano / Futura Press
12 de março - Manifestantes organizam protesto contra a Copa do Mundo no Rio
Foto: Reynaldo Vasconcelos / Futura Press
27 de março - Manifestantes protestam em frente à Câmara Municipal durante ato contra a Copa do Mundo realizado pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro
Foto: Maurício Fidalgo / Futura Press
27 de março - Manifestantes protestam em frente à Câmara Municipal durante ato contra a Copa do Mundo realizado pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro
Foto: Maurício Fidalgo / Futura Press
15 de abril - O grupo saiu no fim da tarde da Igreja da Candelária pela avenida Presidente Vargas, no centro da cidade
Foto: Mauro Pimentel / Terra
15 de abril - A Polícia Militar estima em 200 o número de participantes do protesto
Foto: Mauro Pimentel / Terra
15 de abril - Manifestante protesta contra a Copa do Mundo no Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
15 de abril - O grupo se encontrou com os sem-teto que protestam em frente à prefeitura do Rio desde sexta-feira, após a desocupação de um prédio da Oi no Engenho Novo