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'Estelionato amoroso': homem finge estudar Medicina para tirar dinheiro de namorada que conheceu em aplicativo

Ele, que na verdade é casado, pedia doações para supostos pacientes doentes e ajuda financeira para compromissos do curso

12 mai 2023 - 18h25
(atualizado às 18h41)
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Ele foi responsabilizado pela prática de estelionato amoroso por meio da “astúcia”, “esperteza”, “mentira” que despojaram a vítima de seu patrimônio, afirma a Polícia Civil
Ele foi responsabilizado pela prática de estelionato amoroso por meio da “astúcia”, “esperteza”, “mentira” que despojaram a vítima de seu patrimônio, afirma a Polícia Civil
Foto: Reprodução/PCGO

Fábio Siqueira dos Santos, de 35 anos, fingiu ser estudante de Medicina para roubar dinheiro de uma namorada que conheceu em um aplicativo de relacionamento. Ele foi indiciado pela Polícia Civil de Goiás nesta sexta-feira, 12, pela prática de “estelionato amoroso”, como consta no inquérito policial.

De acordo com a ocorrência, o homem, na verdade, é casado e tem filhos. Sem saber disso, a vítima se relacionou com ele por dois meses. Nesse período, para conseguir roubar a mulher, ele enviava fotos de crianças alegando que elas tinham doenças raras e que precisavam de doações em espécie - e a vítima doava. 

Fábio também dizia que queria levar a vítima para sua formatura de Medicina e que, para isso, ela deveria pagar o convite de R$ 1200 e comprar três vestidos - um para colação de grau, outro para a missa de formatura e mais um para a festa. Ela chegou a comprar um vestido e a dar mil reais para ele. 

Ele também tirou dinheiro da vítima dizendo que estava com covid-19 e trombose, pedindo ajuda para comprar medicamentos. A mulher, então, fez um empréstimo e encaminhou o dinheiro para o então namorado. Foi após diversos pedidos e pressões psicológicas por dinheiro que a ela acabou descobrindo toda a verdade.

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Formosa, decidiu divulgar a foto de Fábio para auxiliar na busca de possíveis outras vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento, proporcionando novas provas.

Fonte: Redação Terra
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