Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Exército permanecerá nas favelas da Maré até junho de 2015

Em abril, policiais militares iniciarão gradualmente a ocupação do complexo de favelas na zona norte do Rio de Janeiro com a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs)

30 dez 2014 - 13h04
(atualizado às 13h15)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>For&ccedil;as Armadas ocuparam a comunidade da Mar&eacute;, na zona norte do Rio de Janeiro</p>
Forças Armadas ocuparam a comunidade da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra

O governo do Estado do Rio de Janeiro, em reunião em Brasília com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, da Defesa, Celso Amorim, além do general José Carlos de Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, anunciou nesta terça-feira que o Exército permanecerá no conjunto de favelas da Maré até junho de 2015.

O conjunto de 12 favelas na zona norte do Rio de Janeiro, ocupado pelos militares desde abril deste ano, receberá gradualmente novos policiais militares a partir de abril com a instalação progressiva de novas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) – ainda não foi divulgado o número de PMs que atuarão na área, nem quantas unidades serão instaladas na região.

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, no entanto, estimou que um total de 1.400 homens devem atuar na refião. As Forças Armadas seguem com o mesmo efetivo empregado até março deste ano, um total de 2.500 homens, quando os PMs passarão a chegar à comunidade aos poucos, conforme já havia adiantado o secretario de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, em entrevista à rádio CBN.

O que ocorreu nesta terça-feira foi um acordo protocolar, uma vez que, a partir de janeiro, Jacques Wagner assume o ministério da Defesa e assinará o acordo formal com o governador do Rio. Esta não é a primeira ocasião em que o acordo de manutenção das Forças Armadas ocorre na Maré.

Inicialmente, os homens do Exército ficariam até junho deste ano – mas após este prazo houve autorização por parte do governo federal para que os militares permanecessem até outubro – quando ocorreu uma nova extensão deste prazo, válida até dezembro de 2014.

O complexo de favelas da Maré é um dos pontos mais complicados da violência no Rio de Janeiro – concentrando traficantes de duas facções rivais, além de uma área supostamente dominada por milicianos. No mês passado, o cabo do Exército Michel Augusto Mikami, 21, levou um tiro na cabeça numa ação de criminosos e não resistiu. Na mesma ocasião, um veículo blindado do Exército foi atacado e caiu num canal da localidade conhecida como Conjunto Esperança.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade