Mulher é presa acusada de matar paciente ao aplicar silicone
Mariana Batista de Miranda foi denunciada pelo Ministério Público por homicídio doloso e exercício ilegal da profissão
A Polícia Civil do Rio prendeu na manhã desta segunda-feira, 30, Mariana Batista de Miranda, acusada de matar uma paciente após a aplicação de silicone industrial nas nádegas em procedimento estético. Ela foi detida em sua casa, em Mesquita, na Baixada Fluminense.
O fato aconteceu no dia 16 de março deste ano. Segundo o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, o laudo de necropsia confirmou que o procedimento foi a razão da morte. Mariana teria assumido o risco de matar ao realizar a aplicação da substância, "mesmo sem possuir formação biomédica e, portanto, conhecimento técnico para a função". A falsa médica foi denunciada por homicídio doloso e exercício ilegal da profissão.
De acordo com as investigações, ela também prescreveu medicações à vítima após tomar ciência das complicações provocadas pela cirurgia. "Ao menos entre o fim de 2017 e março de 2018, Mariana exerceu a profissão de médica ilegalmente, sem registro profissional ou formação, aplicando silicone industrial em diversas pessoas, com o objetivo de obter lucro financeiro", justifica o MP.