Família denuncia falta de órgão em corpo de idosa que faleceu no DF; caso é investigado
Laudo aponta ausência de rim, mas um exame feito um dia antes mostrava rins normais; corpo de Emídia Nunes foi exumado nesta terça, 25
O corpo de Emídia Nunes Chavante Oliveira, que faleceu aos 74 anos no Distrito Federal (DF), foi exumado nesta terça-feira, 25, após a família denunciar a falta de um rim. Além do desaparecimento do órgão, os parentes também apontam negligência média no cuidado com a idosa.
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Emídia morreu no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) no mês de março, em decorrência de uma infecção urinária. De acordo com informações da família à TV Globo, a idosa morreu após várias tentativas de atendimento em outras unidades de saúde de Taguatinga e Ceilândia.
A família afirma que a infecção foi apontada pelos médicos como causa da morte, mas, na certidão de óbito está Sepse, uma complicação de uma infecção. Os parentes da idosa também dizem que, no laudo, foi constatada a ausência do rim esquerdo, porém, uma tomografia feita um dia antes dizia o contrário.
Procurada pelo Terra, a Secretaria de Saúde do DF confirmou a situação, esclareceu que colabora com as investigações e que, sempre que solicitada, fornece informações aos órgãos competentes.
Como parte das investigações, o corpo de Emídia foi exumado nesta terça-feira, e o resultado da autópsia pode determinar quais serão os próximos passos.
O Terra entrou em contato com a Polícia Civil do DF para saber mais detalhes sobre a investigação, mas ainda não obteve resposta.