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Filha de idosa encontrada morta em casa após seis meses dizia que a mãe havia sido enterrada, relatam vizinhos

A mulher, uma farmacêutica, passou a manter o apartamento fechado e parou de receber visitas

11 set 2024 - 11h21
(atualizado às 12h15)
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A idosa era Maria Auxiliadora de Andrade Santos, de 75 anos. Segundo vizinhos relataram, ela era sempre vista andando na rua e nos comércios, e frequentava a igreja
A idosa era Maria Auxiliadora de Andrade Santos, de 75 anos. Segundo vizinhos relataram, ela era sempre vista andando na rua e nos comércios, e frequentava a igreja
Foto: Montagem/Reprodução e Reprodução/Google Maps

Uma idosa foi encontrada morta por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no último sábado, 7, em avançado estado de decomposição dentro de casa, no Rio de Janeiro. A filha da mulher estaria morando no local com o cadáver trancado em um quarto há cerca de seis meses. Segundo vizinhos, ela dizia que a mãe havia sido enterrada. As informações são do jornal O Globo.

A idosa era Maria Auxiliadora de Andrade Santos, de 75 anos. Segundo vizinhos relataram, ela era sempre vista andando na rua e nos comércios, e frequentava a igreja. Ao notar a ausência da senhora, uma vizinha perguntou sobre ela para a filha, uma farmacêutica. Há três meses, ela declarou que a mãe havia falecido e sido enterrada.

“Ela era uma senhora ativa, sempre passava aqui pela rua para ir à igreja. De uns tempos para cá, ela sumiu. Outra senhora, que ia com ela ao culto toda semana, foi a primeira a perguntar, e a filha disse que ela estava com uns problemas de saúde. Sempre enrolava dizendo que não podíamos visitá-la. Coisa de uns três meses, a filha disse aos vizinhos que a mãe teria falecido e a família não teve tempo de comunicar sobre o enterro”, explicou um comerciante que trabalha na região há mais de 20 anos.

Um vizinho afirmou que o apartamento onde a idosa morava com a filha fica no térreo do edifício, e que nenhum morador sentiu mau cheiro, mas notaram que a casa passou a ficar sempre fechada.

Maria Auxiliadora morava com o marido, o filho e a filha. Ela ficou viúva e depois perdeu o filho para a covid-19, mas continuou morando com a filha no local. A filha dela era farmacêutica, e nos últimos meses, mostrou uma mudança no comportamento.

“Ela andava com uma feição meio estranha. O comportamento também mudou, não parecia estar bem nem se comportar como a conhecíamos, mas nada que a gente pudesse imaginar que estaria acontecendo uma coisa dessa. Ela era farmacêutica. Pelo que vimos e soubemos nos comentários aqui da rua no sábado, ela estaria manipulando remédios e formol para manter o corpo com menos cheiro”, declarou um vizinho ao jornal.

Outro morador contou que o Samu foi acionado pela neta de Maria Auxiliadora. A farmacêutica teria passado mal e pedido ajuda para a filha, mas quando os médicos chegaram, a situação foi descoberta. 

De acordo com o RJTV, quando os socorristas entraram no apartamento, encontraram a filha da idosa deitada no sofá. Ela foi avaliada, e estava bem, mas os socorristas sentiram um cheiro forte. A mulher tentou desconversar e dispensar a equipe. Um deles insistiu e resolveu arrombar a porta do quarto, quando descobriu o cadáver da idosa. O corpo foi removido para o Instituto Médico-Legal do Centro.

O caso é investigado pela 27ª DP (Vicente de Carvalho), a causa e as circunstâncias da morte estão sendo apuradas, após uma perícia. A filha foi ouvida e liberada.

Fonte: Redação Terra
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