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'Fiquei sem reação', diz trabalhador que teve corda cortada por morador enquanto fazia limpeza de prédio

Mayck Gustavo Ribeiro da Silva, que estava a 18 metros de altura, foi salvo por um dispositivo de segurança; acusado foi denunciado pelo MP

28 mar 2024 - 16h59
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Resumo
O trabalhador Mayck Ribeiro da Silva teve a corda cortada por um morador enquanto limpava a fachada de um prédio em Curitiba. Ele foi salvo por um dispositivo de segurança e o acusado, Raul Pelegrin, foi denunciado por tentativa de homicídio.
Mayck estava no 6º andar fazendo a limpeza da fachada
Mayck estava no 6º andar fazendo a limpeza da fachada
Foto: Reprodução/TV Globo

O trabalhador Mayck Ribeiro da Silva, que teve a corda cortada por um morador enquanto limpava a fachada de um prédio de Curitiba, contou que foi surpreendido pela ação do acusado, em entrevista nesta quinta-feira, 28, ao programa Encontro.

Ele ainda relatou que não teve reação ao perceber o que havia acontecido. Mayck estava a 18 metros de altura quando o morador da cobertura, identificado como Raul Ferreira Pelegrin, cortou o seu equipamento de trabalho com uma faca. 

"No momento fiquei sem reação nenhuma. Não entendi o porquê ele fez isso", disse.

Após o corte na corda responsável pela sustentação, o trabalhador foi salvo por um dispositivo de segurança que impediu a queda, segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR).

"No momento em que a minha corda afrouxou eu fiquei desesperado, né? Não é uma coisa normal, é fora do normal. Foi muito rápido, mas como a empresa passa um treinamento pra gente, eu fiz um desvio de corda, fiquei preso pela linha de vida, pelo trava-quedas, me mudei para a corda do trava-quedas e continuei minha descida. Quando cheguei embaixo, meu supervisor me avisou que o morador da cobertura tinha cortado a minha corda", relatou.

O caso ocorreu no dia 14 de março, no bairro Água Verde, mas só foi divulgado na última segunda-feira, 24, pelo Ministério Público. O morador, que teve prisão em flagrante, foi denunciado por tentativa de homicídio. A defesa do acusado chegou a entrar com pedido de habeas corpus solicitando a soltura, mas a Justiça negou e manteve a prisão preventiva de Pelegrin. Ele está detido na Cadeia Pública de Curitiba.

Fonte: Redação Terra
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