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Forma de andar foi um dos fatores que ajudou a identificar PMs presos pela execução do delator do PCC

Para chegar à identidade dos envolvidos, a polícia cruzou imagens com ferramentas de inteligência e detalhes foram cruciais

19 jan 2025 - 22h53
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Foto: Reprodução/Fantástico

A forma de andar foi um dos fatores que ajudou a polícia a identificar os dois policiais militares que foram presos por participação na execução de Vinicius Gritzbach, o delator do PCC. O empresário lavava dinheiro para a organização criminosa e tinha feito um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo. Ele foi foi morto no dia 8 de novembro do ano passado, após desembarcar no aeroporto de Guarulhos.

Segundo informações obtidas pelo Fantástico, transmitidas no programa deste domingo, 19, o cruzamento de imagens com ferramentas de inteligência fizeram com que o cabo Denis Antônio Martins fosse notado na cena do crime. 

Além da forma de andar, imagens também notaram uma tatuagem no braço esquerdo, que auxiliaram em sua identificação. Ele foi preso na quinta-feira, 16. 

"O nosso objetivo é transformar isso numa prova oficial, essa análise biomecânica dos vídeos obtidos da fuga, no dia do assassinato, e também que foram coletados nesse período de busca, quando esse policial investigado acaba sendo colocado na cena do crime", contou Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo, ao Fantástico

A investigação

Além de Denis, outros 14 policiais militares foram detidos na operação em torno do caso. Os agentes passaram a ser investigados em março de 2024, oito meses antes do crime, após uma denúncia anônima sobre possíveis vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção. 

Depois, o caso evoluiu para um inquérito policial militar que apontou que os envolvidos, entre militares da ativa, da reserva e até ex-integrantes da instituição, conseguiam favorecer membros de uma organização criminosa, evitando prisões ou prejuízos financeiros.

Entre os beneficiados pelo esquema estavam líderes da facção e até mesmo pessoas procuradas pela Justiça. Ainda segundo a Corregedoria, foi descoberto que policiais faziam escolta para criminosos, como o caso de Gritzbach.

Agora, as autoridades buscam descobrir quem é o mandante do crime que vitimou o empresário. 

Fonte: Redação Terra
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