Fotos mostram como ficaram aviões após colisão no pátio de Congonhas
Gol afirmou que todos os passageiros foram transferidos para outra aeronave; Latam disse que acomodou em outros voos todos os clientes impactados na segunda-feira
Dois aviões das companhias aéreas Gol e Latam colidiram na tarde de segunda-feira, 29, no pátio de taxiamento do Aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo. Não houve feridos e os passageiros já foram realocados para outros voos. As aeronaves seguem em manutenção.
"Durante o procedimento de pushback da aeronave (quando um avião é rebocado da área de embarque até a pista de táxi), que faria o voo G3 1238, da capital paulista para Florianópolis, houve contato entre a ponta da asa de um avião e a cauda da aeronave da Gol", disse a empresa.
Todos os passageiros foram transferidos para outra aeronave, conforme a Gol.
Por sua vez, a Latam disse a aeronave do voo LA3935, entre Rio de Janeiro e São Paulo, colidiu em solo com uma aeronave da outra companhia, às 17h04 de segunda-feira, enquanto taxiava no aeroporto de destino. "Todos os passageiros e a tripulação desembarcaram normalmente e em total segurança", afirmou.
Como consequência do incidente, dois voos LA3064 (São Paulo/Congonhas-Curitiba) e LA3069 (Curitiba-São Paulo/Congonhas) precisaram ser cancelados.
Na manhã desta terça-feira, 30, a empresa informou que acomodou em outros voos todos os passageiros impactados no dia anterior pelos cancelamentos dos voos originais em Congonhas, após o incidente em solo com a aeronave da outra companhia.
"A aeronave da Latam envolvida no incidente permanece em manutenção e a empresa apura o ocorrido para seguir adotando todas as medidas técnicas e operacionais para uma viagem segura a todos", acrescentou a Latam.
Em nota, a Aena, concessionária espanhola que administra o Aeroporto de Congonhas, confirmou o incidente que aconteceu na segunda-feira.
"Duas aeronaves colidiram em solo durante procedimento de taxiamento na tarde de segunda-feira no Aeroporto de Congonhas. O incidente ocorreu após uma falha no equipamento de pushback, operado por empresa contratada pelas companhias aéreas.