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Ministério dos Direitos Humanos: Funcionária é morta por ex

Vítima já havia registrado dois boletins de ocorrência de violência doméstica contra o ex-companheiro, que também tem outros antecedentes

15 jul 2018 - 17h26
(atualizado às 17h49)
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Uma funcionária do Ministério dos Direitos Humanos foi morta a facadas pelo ex-marido no início da noite deste sábado, 14, em Santa Maria, no Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, Janaína Romão Lúcio, de 30 anos, já havia registrado dois boletim de ocorrência de violência doméstica contra o ex-companheiro, com quem tinha dois filhos. 

Janaína Romão Lucio foi morta a facadas pelo ex-marido
Janaína Romão Lucio foi morta a facadas pelo ex-marido
Foto: ARQUIVO PESSOAL / Estadão

Janaína foi atingida com golpes no peito e nas costas pelo homem, de 21 anos. A polícia não informou o nome do criminoso. 

Segundo a Polícia Civil, testemunhas disseram que os dois estavam discutindo na rua em frente à casa do agressor, quando Janaína foi buscar os filhos na casa do ex-companheiro. Após esfaquear a vítima, o criminoso saiu correndo sem camisa e descalço. Ele ainda não foi localizado. 

Janaína foi socorrida ao Hospital Regional de Santa Maria, mas não resistiu aos ferimentos. 

O caso foi registrado como feminicídio no 33º Distrito Policial [Santa Maria]. O delegado Alberto Rodrigues informou que o homem tinha, além dos registros de violência doméstica, outros antecedentes criminais e "pode ser considerado perigoso". 

O ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, distribuiu nota de pesar em que "lamenta profundamente" a morte de Janaína, colaboradora da Secretaria Nacional de Cidadania da pasta. "Em nome de todo o ministério, (o ministro) compartilha do luto e manifesta sua solidariedade aos familiares e colegas de trabalho", diz a nota.

"O ministro repudia com veemência a violência contra as mulheres e reforça a gravidade desta situação. O ministério está em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal para acompanhar de perto as investigações do assassinato de Janaína", acrescenta a nota.

Estadão
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