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Funcionário preso por envenenar água em Canoas perguntou sobre efeitos da soda cáustica

Câmeras de segurança registraram o suspeito despejando líquido nos bebedouros da empresa

26 mar 2025 - 11h06
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A Polícia Civil prendeu em flagrante um funcionário suspeito de adulterar a água de uma empresa em Canoas, na Região Metropolitana, ao adicionar soda cáustica em duas bombonas. O caso aconteceu na segunda-feira (24) e está sob investigação da 1ª Delegacia de Polícia de Canoas, comandada pelo delegado Marco Guns.

Foto: Meta AI / Porto Alegre 24 horas

De acordo com a polícia, antes do crime, o homem teria questionado um colega sobre os efeitos da soda cáustica no organismo humano, o que levantou suspeitas.

— Temos uma testemunha que afirma que ele perguntou: "o que acontece se alguém toma isso aqui?". O funcionário estranhou o questionamento, pois ninguém jamais havia feito algo semelhante — relatou Guns.

As câmeras de segurança da empresa registraram o momento em que o suspeito despeja um líquido nos bebedouros utilizando uma caneca. Em depoimento, ele negou ter intenção de envenenar os colegas e alegou que queria apenas "pregar uma peça", acreditando que se tratava de sabão líquido.

Contudo, a polícia descarta essa versão.

— Ainda não sabemos qual foi a motivação exata, mas não acreditamos na alegação do suspeito. Ele colocou um produto extremamente tóxico na água que poderia ser consumida em grande quantidade pelos colegas — destacou o delegado.

Funcionários passaram mal

A adulteração da água foi descoberta depois que dois funcionários passaram mal ao consumi-la. Nenhum deles precisou ser hospitalizado. A empresa realizou testes na água, confirmando a presença da substância.

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) foi acionado para analisar as amostras, mas ainda não há prazo para a conclusão do laudo.

O suspeito foi preso no local de trabalho e encaminhado ao Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp). Caso a prisão seja homologada, a polícia terá 10 dias para concluir o inquérito.

O crime de envenenamento de água potável prevê pena de 10 a 15 anos de reclusão.

Porto Alegre 24 horas
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