Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Garis do ABC e de Piracicaba tentam acordo no TRT

Categoria está em greve desde ontem e reivindica aumento salarial de 11,73%

24 mar 2015 - 14h33
(atualizado às 14h34)
Compartilhar
Exibir comentários

Representantes de garis e motoristas do ABC, além dos coletores de Piracicaba, participam na tarde desta terça-feira (24) de uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na capital paulista, para tentar um acordo com relação à greve que afeta a região – exceto Rio Grande da Serra e São Bernardo do Campo –, além de Itanhaém, Paulínia, Cotia e Itapevi. Os municípios de Andradina e Osasco estão cumprindo liminar que exige manutenção de 70% do serviço. Resíduos dos serviços de saúde devem ter a coleta e destinação final funcionando plenamente.

Os garis entraram em greve ontem (23), por tempo indeterminado. A categoria reivindica aumento salarial de 11,73%, mas o Sindicato das Empresas Urbanas de São Paulo (Selur) oferece 7,68%. O salário médio desses empregados está em torno de R$ 900. Na sexta-feira (20), em reunião de conciliação no TRT, o desembargador Wilson Fernandes sugeriu um aumento de 9,5%, mas o encontro terminou sem acordo.

A Federação de Trabalhadores em Serviços, Asseio e Conservação Ambiental, Urbana e Áreas Verdes do Estado de São Paulo (Femaco), que agrega os sindicatos dessas categorias, informou que a maioria das cidades paulistas, exceto São Paulo e Campinas, que têm data-base diferente, aderiram ontem à paralisação. O Vale do Paraíba e a Baixada Santista também não aderiram porque têm data-base em maio. A entidade estima que 30 mil trabalhadores estejam em greve.

Os trabalhadores reclamam que o reajuste de 7,68% não é suficiente para corrigir a inflação. O presidente do Selur, Ariovaldo Caodaglio, disse não ser possível aplicar o aumento reivindicado. “O salário mínimo do Estado é dado para categorias que não têm representação sindical, isso significa que o aumento é 11,73%, mas não tem cesta básica, ticket refeição, vale-transporte. Não tem absolutamente nada que os demais trabalhadores sindicalizados recebem”, explicou.

Até o momento, o dissídio não foi definido. Hoje haverá uma reunião entre o sindicato dos trabalhadores de limpeza pública e o sindicato patronal das empresas de limpeza pública para tentar definir o reajuste salarial. Os funcionários não pertencem ao quadro da Prefeitura de Itanhaém.

Em Itanhaém, de acordo com a prefeitura, o serviço de coleta de lixo está atrasado há dois dias em alguns bairros. Em alguns, o serviço de coleta está atrasado em até quatro dias. Por isso, a coleta passou a ser feita por equipe própria da prefeitura nos centros comerciais, nas principais vias públicas de acesso aos bairros e na orla das praias. A limpeza e desinfecção das feiras livres também serão executadas pela prefeitura.

Já o Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André (Semasa) informou, em nota, que  por causa do segundo dia da paralisação dos funcionários da limpeza pública da região do ABCD – Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema – os serviços estão prejudicados. O Semasa promoveu uma coleta emergencial na área central da cidade até às 2h da madrugada. Hoje, a empresa manterá a coleta emergencial também em outros centros comerciais de Santo André.

Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade